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Gestão de não conformidades: o que é e como aplicar na prática

A gestão de não conformidades serve para identificar falhas em processos, corrigir desvios e garantir que produtos e serviços estejam em conformidade com os padrões de qualidade estabelecidos.

Esse tipo de gestão funciona como um mecanismo de proteção para empresas que buscam excelência, evitando retrabalho, prejuízos e insatisfação do cliente.

Siga a leitura para entender melhor o que é e como funciona a gestão de não conformidades.

gestão de não conformidade

O que é gestão de não conformidades?

Gestão de não conformidades é o processo sistemático de identificar, registrar, analisar e tratar falhas que desviam dos padrões de qualidade estabelecidos.

Visa eliminar causas raíz, aplicar ações corretivas e prevenir recorrências, promovendo melhoria contínua nos processos produtivos e garantindo a conformidade com normas e exigências do cliente.

Não conformidades são desvios em relação ao que foi especificado em normas, procedimentos internos, requisitos de clientes ou regulamentações legais.

Elas podem surgir em qualquer fase do processo: desde o recebimento de matéria-prima até o produto final.

Essas falhas, se não forem tratadas adequadamente, comprometem a qualidade, a produtividade e até mesmo a segurança de pessoas e instalações.

Qual a importância da gestão de não conformidades?

Ignorar não conformidades pode gerar custos elevados, seja com retrabalho, recall, perdas de insumos ou danos à reputação da marca.

Uma gestão eficaz evita reincidências, melhora continuamente os processos e favorece decisões baseadas em dados.

Além disso, ela está alinhada às exigências de sistemas de gestão da qualidade, como a ISO 9001, e contribui diretamente para a satisfação do cliente e a sustentabilidade da empresa.

Etapas da gestão de não conformidades

Para funcionar com eficácia, a gestão de não conformidades deve seguir um fluxo bem definido, composto por:

1. Identificação

O primeiro passo é detectar a falha. Isso pode ocorrer por meio de inspeções, auditorias internas, feedback de clientes ou análise de indicadores.

O importante é que haja canais e processos ativos de monitoramento para capturar qualquer desvio assim que ocorrer.

2. Registro

Cada não conformidade identificada deve ser formalmente registrada com clareza.

Informações como local, data, responsável, descrição da falha e possíveis causas devem ser documentadas.

Esse registro é fundamental para análise e rastreabilidade.

3. Análise da causa raiz

Tratar o sintoma não resolve o problema. Ferramentas como os 5 Porquês ou o Diagrama de Ishikawa ajudam a encontrar a origem da falha.

Essa análise profunda evita que a não conformidade volte a acontecer.

4. Ação corretiva e preventiva

Com a causa identificada, define-se uma ação corretiva para eliminar a falha atual e uma ação preventiva para evitar sua repetição.

Essas ações devem ter prazos, responsáveis e critérios de sucesso bem definidos.

5. Verificação de eficácia

Após a aplicação das ações, é essencial monitorar os resultados.

Se a falha persistir, é sinal de que o plano de ação precisa ser revisado. Só assim a melhoria contínua se concretiza.

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gestão de não conformidade

Como integrar a gestão de não conformidades à cultura da empresa

O ideal é que a gestão de não conformidades não seja apenas um processo, e sim parte da cultura da organização.

Para isso, é importante:

  • Treinar equipes sobre a importância de identificar e relatar falhas
  • Estimular uma postura proativa e colaborativa
  • Adotar ferramentas de gestão da qualidade e indicadores de desempenho
  • Incentivar a melhoria contínua com base em dados concretos.

A cultura de qualidade só se consolida quando a prevenção se torna mais importante do que a correção.

Conclusão

A gestão de não conformidades é uma estratégia indispensável para empresas comprometidas com qualidade, segurança e eficiência operacional.

Mais do que corrigir falhas, trata-se de um processo sistemático que fortalece a confiança do cliente e reduz desperdícios.

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