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Análise de estatística: como aplicar em empresas?

Buscando organizar as toneladas de dados disponíveis e gerados a cada momento, muitas empresas se esforçam em aplicar a análise de estatística em seus setores. Para se aproveitar do grande potencial do Big Data, esse tipo de estudo é fundamental para se ter uma noção geral do negócio.
No post de hoje abordaremos as diferentes formas de aplicar análise de estatística em uma empresa, com dicas práticas para otimizar os resultados.

 

O que é análise de estatística?

Ferramenta fundamental para o entendimento e organização dos dados, a análise de estatística pode ser traduzida como um esforço com esse objetivo, ajudando a prever tendências do futuro com base nas informações do presente.
Embora existam diversas opções de manipulação de dados, a análise estatística ajuda no seu exame como um todo, além de possibilitar a divisão dessa base em amostras mais específicas.

Ao envolver a coleta e a análise dos dados relativos às empresas, essa ferramenta permite desenvolver uma representação transversal de amostras, resultando em relatórios de tendências precisos e úteis.

A aanálise de estatística é um método muito utilizado para ajudar na construção de referências de mercado confiáveis e atualizadas, pois se baseia exclusivamente em dados e cálculos estatísticos. Assim, colabora com a empresa na busca por uma atuação mais efetiva, demonstrando e prevendo objetivos de curto, médio e longo prazos.

Nas mãos de um gestor capacitado, a análise de estatística é fundamental para contribuir com o processo de implantação de melhorias. E esse tipo de atuação pode ser aplicada, inclusive, nos processos de produção ou de serviços, sempre em busca de um melhor atendimento aos clientes, aumentando as vendas e a satisfação.

Existem dois tipos de análises estatísticas: as descritivas e as conclusivas.

Análises Descritivas

As análise de estatística descritivas funcionam para que as empresas consigam resumir os dados que têm em mãos, normalmente relativos ao seu mercado de atuação. Funcionando por meio de tabelas, mapas e gráficos, esse tipo checagem tem o objetivo de realizar uma simples apresentação dos dados.

Como em qualquer observação, ferramentas visuais como os gráficos e as tabelas são fundamentais, facilitando a compreensão de uma base de dados brutos. Favorecem a interpretação do panorama atual, apresentando as informações de maneira clara e objetiva.

No universo do Big Data, a análise descritiva talvez seja o mais popular entre os modelos existentes, pois funciona como uma checagem resumida dos acontecimentos, em tempo real.

Um simples apanhado dos dados mais relevantes, que é como funciona uma análise descritiva, facilita a observação da empresa como um todo. Muito útil para a tomada de decisões em momentos de emergência, onde o tempo é um fator limitante.

Com um objetivo de resumir de maneira descritiva os dados e eventos, a análise descritiva está mais presente no nosso cotidiano do que imaginamos.

Análises Conclusivas

Já as análise de estatística conclusivas funcionam como uma ferramenta mais específica, utilizada para estudar os dados de maneira objetiva, partindo de perguntas pontuais e que devem ser respondidas através de um processo analítico criterioso.

As análises conclusivas permitem às empresas testar hipóteses, chegando a conclusões acerca das causas que levaram aos fatores e eventos analisados.

Se uma análise descritiva é suficiente para compreender o comportamento e o perfil de uma parte de um mercado consumidor, somente por meio desse estudo é possível entender quais os fatores, sejam eles demográficos ou econômicos, levam a esse tipo de comportamento.

Mais do que isso, as análises conclusivas são fundamentais para decifrar como as relações entre os diferentes agentes do universo analisado funcionam e afetam a situação como um todo.

Por possuírem um caráter profundo e dinâmico, as empresas tendem a recorrer a especialistas em inteligência de mercado, para que assim possam trabalhar os dados brutos da melhor maneira possível.

Qual é a importância da análise de estatística?

Em um universo no qual, cada vez mais, a informação se torna o bem mais valioso para qualquer empresa, saber coletar e analisar estatisticamente a maior variedade de dados possível é o diferencial para uma gestão de sucesso.

Além de uma ferramenta muito poderosa, a utilização da estatística se traduz em um efetivo método de gestão, pois ela funciona como uma sólida base na tomada de decisões e nas conclusões apresentadas.

Dessa maneira, basear a tomada de decisões em dados trabalhados por meio de análises estatísticas faz com que essas sejam realizadas com maior segurança e embasamento.

As estatísticas são, portanto, uma importante ferramenta, que incentiva os gestores a reagir de maneira inteligente às informações e dados disponíveis, possibilitando uma reflexão analítica antes da tomada de decisões.

Assim, é possível calcular rigorosamente as possibilidades, baseando os movimentos futuros em cenários já previstos estatisticamente, o que facilita muito a gestão em uma empresa.

Se em um primeiro momento de planejamento a análise estatística se faz essencial para os primeiros passos rumo ao sucesso, sua utilização contínua é vital para minimizar desvios nesse plano.

Ao medir os avanços, é possível dar maiores certezas nas correções de processos que por ventura não apresentem os resultados esperados.

Para uma correta utilização da análise de estátistica, faz-se necessário o cultivo de um bom ambiente na empresa, que seja propício ao seu desenvolvimento e à maior produtividade.

Entender como funciona o próprio mercado de atuação da organização é vital para saber quais dados analisar e como utilizá-los na previsão e no planejamento dos próximos passos.

Para um gestor executivo, raciocinar de maneira estatística é tão importante quanto ter as melhores habilidades de liderança. Em um mundo onde o fluxo de informações é constante e desenfreado, saber ler e interpretar os dados corretos é fundamental.

Alinhar as análises estatísticas com a estratégia e o planejamento da empresa, baseando-se em dados bem trabalhados, traz como resultado uma maneira clara e direta de se apresentar os objetivos e metas da empresa para todos os colaboradores, criando assim um ambiente propício ao seu alcance.

Quais são as técnicas para análise de estatísticas?

Até o momento, foi citada apenas a importância e o significado das análise de estatística. Agora que sua utilidade ficou clara, é hora de entender como aplicar e analisar os dados.

Tratando-os como um conteúdo, é possível dividir essa aplicação em alguns tipos de observações, utilizadas tanto estatisticamente quanto qualitativamente.

Análise de Categorias

Esse tipo de análise é o mais antigo e o mais recorrente. Consiste nada mais nada menos que no levantamento das categorias mais frequentes na base de dados, realizando assim o agrupamento de determinadas características em grupos significativos.

Esse tipo de análise é baseado na tese de que uma determinada característica agrega um significado mais profundo para o gestor quanto maior for a sua frequência na base de dados. Dessa maneira, o procedimento é quantitativo, levando em consideração o número de aparições da característica ou dado analisado.

Análise Semiótica

Essa análise é a responsável pelo estudo do processo de construção de significados, buscando entender como os dados se comportam. A semiótica é o estudo dos signos e dos fenômenos de significação.

Com uma abordagem qualitativa, é possível aplicar a análise semiótica no mundo empresarial ao perceber as influências de determinados fatores nos resultados obtidos.

Dessa forma, diferentes significados e níveis de importância são atribuídos a diferentes dados, facilitando inclusive sua categorização na base de dados.

Análise Estrutural

Essa categoria tem como objetivo revelar quais são os princípios que permeiam os dados disponíveis, independente de seu conteúdo. Dessa maneira, o objetivo final dessa análise é evidenciar ordens e padrões na estrutura dos dados observados.

Ao tratar bases de dados estatísticos, é fundamental manter a maior organização possível, facilitando sua visualização e consequente análise. Pensando nisso, existem ferramentas que facilitam no cumprimento desse objetivo.

Gráficos de linhas

Um dos tipos mais comuns de gráficos utilizados em análises estatísticas, o gráfico de linhas funciona como uma maneira de realizar leituras de forma independente.

Isso possibilita uma rápida ação no problema ao evidenciar desvios e variações significativos.

Histogramas

Um histograma consiste em um gráfico desenhado a partir de uma organização de agrupamentos de barras. Essas barras devem representar valores, utilizando a mesma grandeza na distribuição geral dos dados. Geralmente, esse tipo de gráfico representa apenas uma dupla de informações, sendo uma delas o total das leituras e a outra a linha de tendência dos dados.

Diagrama de Pareto

Já o diagrama de Pareto é uma variação de gráfico, representado por linhas e colunas, que ordena a frequência das ocorrências da maior para a menor, possibilitando assim a priorização da análise dos dados. Ainda é possível visualizar a curva de porcentagens acumuladas, permitindo uma visualização facilitada dos problemas mais significativos, o que ajuda a basear a tomada de decisões por prioridades.

Organização da Base de Dados

Saber analisar estatisticamente as informações é fundamental para uma boa tomada de decisões, mas tão importante quanto isso é organizá-las para que essa análise seja possível. Tendo em vista o enorme volume de informação disponível, estruturar uma boa base de dados é vital para o sucesso dessa observação.

Para a criação de uma base de dados, o primeiro passo é desenvolvê-la em uma única planilha, capaz de reunir todas as características e fatores relevantes para a análise. Assim, a primeira variável deve sempre ser a variável indicadora, que discriminará as amostras a serem descritas.

Na sequência, organize cada uma das variáveis nas colunas seguintes. Em um censo demográfico, por exemplo, as perguntas viriam organizadas dessa maneira.

Em seguida, basta preencher cada uma das células para construir a base de dados. Vale ressaltar que esse tipo de organização funciona para inúmeras bases, independentemente das variáveis envolvidas.

Após a organização da base de dados, é possível analisar os resultados com muito mais certeza, o que permite, inclusive, a criação de artifícios visuais como os descritos anteriormente.

É impossível negar que a estatística representa um papel central na tomada de decisões dos gestores de grandes empresas. Cada vez mais, faz-se necessário encontrar caminhos alternativos, que driblem as situações adversas e auxiliem no aumento da produtividade e consequente crescimento dos lucros.

Em um mercado ferozmente competitivo e que apresenta um fluxo de informações nunca antes visto, saber colher os dados corretos e analisá-los efetivamente é o diferencial para o correto desenvolvimento dos processos e do bom andamento do planejamento.

A etapa de planejamento, aliás, se baseia frequentemente na análise de dados estatísticos. Seja na comparação e no estudo daquilo que foi produzido pela concorrência, seja na análise dos próprios resultados apresentados em períodos anteriores, as empresas dependem cada vez mais de uma boa leitura das informações disponíveis.

Assim, entender melhor como se comportam os dados produzidos pela própria organização é uma necessidade básica para planejar os passos a serem dados no futuro, além de compreender como eles influenciam nos resultados do presente.

Quer continuar aprendendo mais sobre assuntos relacionados a análise de dados? Continua acompanhando nosso blog, todos os dias postamos conteúdos relacionados a metodologia Seis Sigma todos os dias.


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