Pular para o conteúdo
Você está aqui: Início / Blog / Como tomar decisões estratégicas com mais segurança?

Como tomar decisões estratégicas com mais segurança?

No universo corporativo, a tomada de decisões estratégicas faz parte do dia a dia de toda empresa. Executivos e outros profissionais em cargos de liderança precisam escolher o melhor caminho para a organização seguir.

Para que as escolhas não sejam equivocadas, é preciso pensar com planejamento, de maneira estratégica e estruturada. Com esse objetivo, foram criadas diversas ferramentas e metodologias para ajudar os líderes a tomar decisões com maior segurança.

Neste artigo vamos explicar o funcionamento de cada uma dessas ferramentas e mostrar qual é a importância delas para a tomada de decisões. Confira!

O processo de tomada de decisões

Como falamos, a tomada de decisões faz parte da rotina de uma empresa. Todos os dias, diferentes tipos de escolhas devem ser feitos, afetando de maneira diferente o futuro da organização.

De modo geral, essas tomadas de decisão são feitas baseadas em análises, que podem variar de acordo com a origem da questão. Podemos considerar três tipos de análise:

  • Análise baseada em princípios: método pouco usado, esse tipo de análise leva em consideração as crenças e princípios pessoais e da empresa. Pouco focada na estratégia, essa metodologia pode levar a erros de planejamento e até mesmo a escolhas equivocadas e antiéticas;
  • Análise intuitiva: semelhante à anterior, esse tipo de análise não conta com um embasamento estratégico, o que pode levar a prejuízos consideráveis para a organização;
  • Análise sistemática: diferentemente das análises intuitivas ou baseadas em princípios, a tomada de decisões por meio de um planejamento sistemático tem por objetivo levantar dados, que serão utilizados na escolha do melhor caminho a ser seguido. Quanto mais informações estiverem à disposição, mais fácil será tomar a decisão, após uma análise lógica e coerente com os dados que se encontram em mãos. É o melhor caminho para a tomada de decisões estratégicas, pois se baseia em um estudo completo e rigoroso dos dados.

A partir da realização da análise, podem ser escolhidos diferentes tipos de tomadas de decisões. Os principais tipos podem ser categorizados em decisões programadas, não programadas, operacionais ou estratégicas.

As decisões programadas se referem àquelas presentes no dia a dia da organização, podendo se basear em um planejamento específico já definido. Já as não programadas são as consideradas imprevistas e não seguem um padrão.

Já as decisões operacionais são aquelas que se encontram no universo administrativo da empresa, com impacto em curto prazo. Se acumuladas, tendem a impactar o planejamento de longo prazo.

Por fim, as tomadas de decisões estratégicas, foco deste artigo, são aquelas que têm o poder de impactar o futuro e os objetivos da organização em longo prazo. Dizem respeito às direções da empresa, podendo alterar seu futuro de acordo com o caminho escolhido.

No final das contas, todos os tipos de decisões tendem a impactar as estratégias da empresa, de forma direta ou indireta. Por isso, um planejamento baseado em dados e informações concretas favorece a manutenção e a coerência da visão e das metas da organização.

As ferramentas para tomada de decisões

Agora que estabelecemos os tipos de análises e tomadas de decisões, é hora de conhecer os métodos e ferramentas existentes que auxiliam esse processo. Pesquisas, matrizes e análises são algumas das maneiras de se colher dados e informações importantes para basear uma tomada de decisão estratégica.

Análise SWOT

Criada na década de 1960, a análise SWOT é amplamente utilizada até os dias de hoje. Importante ferramenta da análise situacional de uma empresa ou profissional, esse método foi desenvolvido em Harvard, juntamente com os primeiros passos sobre planejamento estratégico.

Muito versátil e de fácil aplicação, a análise SWOT tem como pré-requisito a honestidade de quem for realizá-la. Isso porque ela conta com a elaboração de listas de pontos positivos e negativos, que apenas farão sentido se forem verdadeiramente citados.

A análise SWOT consiste na construção de uma matriz de quatro quadrantes, sendo que cada um corresponde a uma letra da sigla. Assim, temos Forças (Strenght), Fraquezas (Weakenesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats). Ao preencher esses quadrantes com as características do sujeito que se pretende analisar, é possível ter um quadro mais claro da situação.

O objetivo da análise SWOT é, então, eliminar fraquezas e ameaças, transformando-as em pontos fortes e, principalmente, oportunidades. A matriz se torna uma ótima forma de visualizar a situação, para que as decisões estratégicas corretas sejam tomadas.

Matriz GE

De origem muito mais complexa que a análise SWOT, a matriz GE foi criada na década de 1970 pela General Eletric em parceria com a consultoria McKinsey. Consiste em uma ferramenta de análise de portfólio de unidades de negócio. Também com um resultado gráfico interessante, a matriz GE permite a visualização das oportunidades de investimento, por meio da classificação vermelho-amarelo-verde.

Essa matriz é construída observando-se dois fatores: a atratividade da indústria e a força da unidade de negócio. Quanto mais atrativo for o setor industrial e quanto mais forte for a unidade, melhores as previsões para a realização de investimentos.

Matriz BCG

Também criada na década de 1970, essa outra ferramenta presente nos estudos de planejamento estratégico funciona como uma classificação de produtos/serviços de uma organização. Também pode ser utilizada para avaliar portfólios, unidades de negócios e outras esferas de uma empresa.

Na matriz BCG, os produtos são classificados em quatro categorias: Criança Problemática, Estrela, Vaca Leiteira e Abacaxi. Com características próprias, essas classificações levam em consideração o poder de retorno financeiro de cada produto, bem como sua inserção no mercado e aceitação do público.

A partir dessa classificação, é possível planejar as ações relativas a cada item do portfólio, identificando aqueles que valem a pena investir e os que podem ser descartados.

Tanto a matriz BCG quanto as outras ferramentas aqui citadas – além de várias outras – têm como principal objetivo auxiliar a tomada de decisões estratégicas, fornecendo dados e informações concretas, que possam fornecer aos líderes e gestores um embasamento real, evitando escolhas equivocadas.

E você se interessou pelas ferramentas aqui citadas? Quer saber mais sobre elas? Então não deixe de conferir nosso artigo sobre como SWOT, Matriz GE e Matriz BCG auxiliam os profissionais na tomada de decisões estratégicas!

post

1 comentário em “Como tomar decisões estratégicas com mais segurança?”

  1. Pingback: Lean Agile: o que é e como aplicar a metodologia

Deixe um comentário

Inscreva-se em nossa newsletter

E receba por email novos conteúdos assim que forem publicados!

Desenvolvido por: