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8 dicas para otimizar sua tomada de decisão

8 dicas para otimizar sua tomada de decisão – Tomar uma decisão é sempre um desafio. Principalmente em contextos profissionais, a tomada de decisão satisfatória depende de um conhecimento prévio do contexto e de algum senso analítico.

É preciso preparar-se bem para ter aptidão para tomar decisões de forma fundamentada, equilibrada e positiva, pois, embora cada decisão marque um momento específico, os seus efeitos se desdobram em longo prazo.

Portanto, a capacidade de tomada de decisão é fruto de uma sequência de trabalho: não é, como muitos pensam, algo intuitivo ou uma habilidade natural.

Para aprender a tomar boas decisões, coloque em prática as sugestões que elencamos a seguir.

1. Pesquise o contexto a fundo

Mesmo que você pense que conhece bem as situações, não se engane: uma pesquisa aprofundada sempre poderá revelar surpresas e alguns aspectos essenciais para que a sua decisão seja assertiva.

Procure fazer um levantamento de dados e de informações relacionadas à sua situação de decisão. Sistematize esses dados para que possa acessá-los com facilidade. Isso permitirá que a sua decisão se fundamente na realidade.

Sobre esse passo, observa-se que é interessante desenvolver uma cultura de levantamento de dados em sua organização. Dessa forma, sempre que for necessário elaborar planejamentos e propostas, esses dados estarão disponíveis para consulta.

2. Projete as diferentes opções no futuro

Diante das opções existentes em uma situação de tomada de decisão, é importante não decidir de imediato. Procure analisar as opções conforme o contexto no qual está inserido e, a partir disso, projetá-las no futuro.

Pense e sistematize os possíveis desdobramentos dessas opções em curto, médio e longo prazo. Essa visualização permitirá que você veja, realmente, quais seriam os prós e contras de cada uma delas e identificar qual seria a mais propícia dentre elas.

Não permita que as suas preferências pessoais influenciem nesse processo. A tomada de decisão em um ambiente profissional deve ser racional e se sustentar na realidade.

3. Escute as pessoas e o ambiente

Tanto o meio quanto as pessoas que fazem parte dele podem te apontar informações e percepções úteis para otimizar a sua tomada de decisão. Ao contrário do que muito se diz, ouvir os outros nesse contexto pode ser muito interessante.

Ouvir outras opiniões e pontos de vista não quer dizer ser dependente da visão alheia e nem se apoiar apenas no que o outro diz. Saiba escutar de forma crítica e a visão vinda de fora auxiliará você no enriquecimento da sua decisão.

Esse procedimento permitirá que você sofistique os dados levantados anteriormente, pois eles lhes oferecerão caráter qualitativo.

Além disso, esse procedimento facilitará a recepção das ações relacionadas à decisão, a partir do momento em que o coletivo se sentirá contemplado em sua participação nesse momento decisivo.

4. Treine o seu discernimento emocional

Como somos humanos, é impossível não se envolver de formas distintas com pessoas, contexto, ideias, dentre outras questões. Dessa forma, é comum cultivar simpatias e antipatias sobre as quais, no cotidiano, não temos o hábito de refletir e questionar.

Não seja presa dos seus preconceitos emocionais, pois eles podem prejudicar a qualidade da sua tomada de decisão, principalmente em ambientes profissionais.

Uma pessoa que é capaz de “separar o joio do trigo” não só é mais respeitada pelos outros, como conseguirá obter os melhores resultados possíveis em suas ações.

5. Conheça os limites da realidade

Como você já deve ter percebido, não existe melhor opção fora de um contexto. Uma decisão será realmente boa, não quando opta pela proposta mais sedutora, mas quando opta pela proposta mais adequada à realidade.

Uma vez que você já tenha se inteirado do contexto, entenda o que ele, de fato, lhe oferece. É importante, também, conhecer os seus próprios limites enquanto sujeito decisivo para a execução e a manutenção da decisão tomada.

Portanto, delimite a sua decisão considerando aspectos como recursos humanos e financeiros, prazos e objetivos. Estabeleça prioridades. A partir dessa delimitação e hierarquização, você conseguirá discernir o ideal do possível.

6. Tenha sempre um plano B

Nenhuma decisão é imune aos imprevistos. No entanto, muitos desses “imprevistos” podem ser mensurados a partir de um estudo aprofundado do contexto. Além disso, na prática, um planejamento pode tomar rumos distintos do esperado.

Portanto, procure criar hipóteses de possíveis imprevistos e problemas que poderão ocorrer, considerando as experiências anteriores e os padrões de acontecimento na rotina da organização.

Considerando essas probabilidades, crie um plano B que permita adequar a sua tomada de decisão, no caso dessas ocorrências.

7. Deixe a criatividade fazer parte da sua tomada de decisão

Para que uma tomada de decisão seja segura, assertiva e bem-sucedida, ela não precisa ser “quadrada”.

Sair da curva, na verdade, pode ter efeitos surpreendentes, pois essa atitude é capaz de lançar uma brisa renovadora nos ambientes e contagiar as pessoas com um novo ânimo, ainda que esse novo ânimo venha da tensão em estar diante de um desafio.

Não perca a oportunidade de oferecer um impulso renovador ao seu negócio a partir da sua tomada de decisão. Avalie as tendências no que diz respeito à ação demandada e procure inserir um elemento criativo que possa diferenciá-la.

Os resultados positivos de uma ação criativa refletem-se tanto no ambiente organizacional, quanto na recepção do público externo.

8. Seja consistente e perseverante

Ao tomar uma decisão, tenha certeza de que tem disposição de persistir nela, mesmo diante de dificuldades, obstáculos e intempéries. Mudar de ideia pode até ser bom, mas isso não deve ser feito à reveria.

Tenha atenção a esse fator para que não corra o risco de ser vista como uma pessoa inconsistente, que volta atrás em sua palavra diante do primeiro entrave. Quando você toma uma decisão, sua imagem pessoal também está em jogo.

Essas dicas oferecem alguns elementos importantes para otimizar a sua tomada de decisão, mas devem ser adaptadas às suas particularidades.

Como você deve ter percebido, o primeiro passo, pesquisar o contexto a fundo, é essencial para o prosseguimento e o sucesso de todas as outras dicas.

Mas, como proceder para realizar uma boa análise contextual? Como já sugerimos, a análise de dados é uma das formas mais concisas. Conheça mais detalhes sobre essa metodologia em nosso texto: “Como fazer uma boa análise de dados?”.

Você tem dúvidas? Quer compartilhar experiências? Então, vamos continuar essa conversa: deixe suas percepções, dúvidas e sugestões sobre o assunto nos comentários. Vamos enriquecer essa discussão fundamental para tantas pessoas!

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