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Mapa de stakeholders: quando criar e como fazer (passo a passo)

O mapa de stakeholders é a melhor forma de identificar e conhecer todas as instituições e pessoas relacionadas a um negócio.

Afinal, empresas não andam sozinhas.

Desde o início de suas trajetórias, elas precisam contar com parcerias em diversos níveis para poder realizar seus propósitos.

A qualidade dessas parcerias será determinante para o futuro, uma vez que os resultados dependem de como a empresa lida com os interesses em jogo.

Jogar uma “lupa” sobre cada um deles é uma forma não só de conhecer melhor com quem se negocia como ajuda a minimizar riscos.

É nessa hora que o mapeamento de stakeholders funciona como uma ferramenta estratégica de valor.

Aprenda como fazer e qualifique ainda mais as suas alianças!

Mapa De Stakeholder

O que é um mapa de stakeholders?

A evolução da tecnologia leva para o mercado não apenas softwares e equipamentos melhores, mas também uma série de métodos e frameworks.

Um bom exemplo disso é a metodologia Ágil, que nasce com o manifesto de 2001, assinado por 17 dos mais proeminentes nomes do mercado de tecnologia da época.

O mapa de stakeholders é uma ferramenta de trabalho que surge no segmento tecnológico, mais precisamente entre os desenvolvedores de produtos, na esteira destes valores.

Quando se trabalha em soluções digitais, é preciso considerar que cada sistema é único, já que os clientes têm necessidades distintas.

Assim, é necessário conciliar os interesses de cada uma das partes interessadas com os da própria equipe de desenvolvimento, os recursos e tempo disponíveis.

O mapa de stakeholders é uma forma de planificar tudo isso e tornar claro e visível para todos os envolvidos.

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Por que mapear stakeholders?

Não tardou muito para que as ferramentas nascidas entre as empresas de tecnologia migrassem para outros ramos.

O mapa de stakeholders é uma delas.

Vamos imaginar uma pequena empresa com cerca de 10 funcionários que atua no ramo de ensino e seus possíveis stakeholders, cada um com interesses diferentes.

Os primeiros e mais importantes são os próprios colaboradores, certo?

Depois deles (mas não menos relevantes) poderíamos destacar:

  • Fornecedores diversos
  • Entidades e órgãos fiscalizadores
  • Agências de marketing
  • Prestadores de serviços terceirizados.

É natural que, entre esses parceiros, cada um tenha expectativas, interesses e visões diferentes a respeito da empresa com quem negociam.

Deixar de considerar essa diversidade pode trazer riscos em longo prazo, principalmente no nível do relacionamento.

Sendo assim, a melhor forma de “passar a limpo” todas as relações é mapeá-las, de maneira que possam ser conduzidas estrategicamente.

Esse simples exemplo já mostra o quão complexa pode ser a rede de parceiros de uma microempresa.

Imagine então quão emaranhada pode ser a rede de relacionamentos de uma empresa de grande porte?

Quando criar um mapa de stakeholders

Desde que a empresa passa a existir, é indicado que ela identifique claramente quem são os parceiros com quem negocia.

No entanto, existem situações em que o mapa de stakeholders se torna não apenas uma ferramenta estratégica, mas uma condição necessária para levar adiante certas atividades.

É o caso de projetos que, por sua natureza efêmera, demandam a identificação exata de todas as partes interessadas do início ao fim.

Mapa De Stakeholder

Como fazer um mapa de stakeholders

Além de apoiar a tomada de decisão ao reconhecer o papel de cada parceiro, o mapa de stakeholders tem também a vantagem de ser simples de fazer.

De certa forma, a lógica por trás da sua elaboração é bastante parecida com a da matriz SWOT.

Ele serve para traçar um panorama abrangente das parcerias, tanto internas quanto externas.

Dessa forma, ajuda também a identificar riscos e oportunidades eventualmente ocultas.

Saiba como fazer seguindo os passos descritos abaixo.

Faça um reconhecimento

Antes de começar, reúna as lideranças mais importantes da empresa, já que são elas que detêm o conhecimento necessário para identificar quem são seus stakeholders.

O próximo passo é realizar uma ou mais reuniões do tipo brainstorming, em que todos os parceiros deverão ser identificados e registrados.

Esse registro pode ser até mesmo em papel, embora os editores de texto e planilhas na nuvem sejam mais seguras e práticas.

O mais importante é que todos, desde o mais simples até o mais importante dos parceiros sejam destacados, sem exceção.

Avalie os interesses e expectativas

Aqui começa o mapeamento propriamente dito.

Com a relação completa de todos os seus stakeholders, relacione cada um deles aos seus respectivos interesses.

Você pode fazer isso listando esses interesses em uma coluna para cada parceiro identificado.

Classifique em categorias  

Dependendo do tipo de relação que cada um tenha com a empresa, ficará claro que alguns stakeholders são mais relevantes do que outros.

Assim sendo, classifique-os por categorias, conforme a sua importância operacional e estratégica.

Veja abaixo um exemplo de classificação de perfis:

  • Stakeholder arbitrário
  • Stakeholder adormecido
  • Stakeholder reivindicador
  • Stakeholder dominante
  • Stakeholder dependente
  • Stakeholder definitivo
  • Stakeholder perigoso.

Mapeie a frequência de comunicação

Quanto mais contato a empresa tem com um stakeholder, mais atenta ela deve estar ao longo do relacionamento.

Para medir isso, use um gráfico no qual cada stakeholder será posicionado mais acima ou abaixo, de acordo com a frequência de suas interações.

Faça um gráfico frequência x influência

Outro gráfico de grande utilidade é o que mede o grau de relevância do stakeholder a partir do cruzamento da frequência na comunicação com a sua influência.

No caso, a frequência será representada pelo eixo vertical, enquanto a influência será identificada posicionando o stakeholder horizontalmente.

Defina estratégias

Com todos os stakeholders mapeados conforme sua relevância, agora é possível definir ações estratégicas adequadas para cada um.

Digamos, por exemplo, que um fornecedor foi identificado no mapa de frequência x influência como muito relevante, mas que a empresa não tem dado muita atenção a ele.

Tomando consciência de quem ele realmente é, os gestores terão a dimensão exata da importância dele, podendo assim conduzir a relação a partir de uma linha de ação adequada.

Este seria o caso, por exemplo, de um fornecedor de longa data que pratica preços altos.

Em razão da sua confiabilidade, ele demanda mais atenção do que um parceiro que cobra barato, mas que não é tão confiável por ser pouco conhecido.

Mantenha um processo de avaliação permanente 

Como toda ferramenta de gestão, o mapeamento de stakeholders está sujeito a constantes ajustes e melhorias.

Isso quer dizer que, ao longo do tempo, ele deve ser periodicamente renovado, de modo que reflita o panorama atual.

Além disso, é uma maneira de implementar a melhoria contínua em um processo ininterrupto, em razão das constantes mudanças a que está sujeito.

Em outras palavras: stakeholders devem ser tratados como ativos estratégicos, que demandam gestão por meio de um plano de monitoramento de suas ações.

Como gerenciar stakeholders na empresa

Já destacamos por aqui a necessidade de tratar cada stakeholder com a atenção que merece.

Vale destacar novamente que, além deles, é fundamental cuidar do relacionamento com os shareholders, ou seja, os acionistas ou sócios com participação no negócio.

Isso sem contar os stakeholders internos e externos que, como vimos, demandam abordagens distintas em razão do papel que desempenham.

Aliás, no artigo linkado acima, mostramos em detalhes como classificar cada stakeholder de acordo com a sua legitimidade e influência.

Não deixe de conferir depois de terminar esta leitura aqui.

Conclusão

Todo negócio, até mesmo individual, conta com uma rede de stakeholders com quem precisa dialogar constantemente.

Líderes que sabem como negociar com seus parceiros e pautam suas ações conforme metodologias de sucesso vão mais longe em suas carreiras.

A Escola EDTI está sempre ao seu lado para qualificá-lo ainda mais com formação green belt e black belt em Lean Six Sigma.

Expanda seus horizontes, lendo o e-book em que mostramos como melhorar os processos da sua empresa por meio de normas e metodologias de qualidade!

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