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Vícios de Linguagem: e por que você deve se preocupar com eles?

Você já se perguntou o quanto está alimentando vícios de linguagem mais do que deveria? Se sim, será que isso prejudica a sua comunicação com as pessoas? Sabemos que, para tornar-se um bom comunicador, é necessário aprimorar um conjunto de habilidades linguísticas com o intuito de libertar-se de todo o excesso que esteja, de alguma forma, afetando o seu diálogo no dia a dia.

Ao contrário das figuras de linguagem, que enriquecem as mensagens emitidas, os vícios de linguagem desvalorizam a comunicação, tornando-a turva, sem clareza e, muitas vezes, transmitindo duplo sentido de forma pejorativa. São falhas que, na maioria das vezes, acontecem por descuido ou desconhecimento.

Mas, não se preocupe, neste post, nos propomos a esclarecer seu significado gramatical, apresentar alguns exemplos e dicas. Acompanhe o texto e saiba mais sobre o assunto!

O que são vícios de linguagem?

O que são vícios de linguagem?

A maioria das pessoas já ouviu falar desse tema, pelo menos uma vez, em alguma aula de gramática da escola, não é mesmo? No entanto, com o passar do tempo, esse conhecimento se perde e esquecemos de prestar atenção nas palavras mal colocadas do cotidiano.

Então, para quem não sabe ou não se lembra, vícios de linguagem, são erros traiçoeiros e quase imperceptíveis, que ferem a norma-padrão da língua e comprometem a qualidade de um bom texto discursivo, ou mesmo, de uma simples conversa de nível profissional. Eles são mais frequentes do que notamos no nosso dia a dia, mas, podem resultar em problemas de compreensão ou ruídos na comunicação.

Como vícios de linguagem podem atrapalhar em seu discurso?

Como vícios de linguagem podem atrapalhar em seu discurso?

Conforme acabamos de verificar, os vícios de linguagem são desvios de sintaxe, erros no emprego das palavras e causam ambiguidades e outros equívocos de expressão. Esses cacoetes podem aparecer em situações de tensão e nervosismo, como uma exposição em público, por exemplo. Por sinal, nesse contexto, tais vícios ficam ainda mais evidentes para quem ouve e chamam muito a atenção.

Isso pode ser um fator de prejuízo da imagem ou prestígio de quem está tentando se comunicar. A confiabilidade do orador pode ser posta em xeque, mas, a boa notícia é que isso pode ser corrigido com algumas mudanças de hábitos, técnicas e boa leitura. Essas são medidas capazes de eliminar os vícios de linguagem mais recorrentes.

Tipos de vícios de linguagem mais comuns

Barbarismo

Trata-se do emprego incorreto de um enunciado ou palavra. Ocorre, normalmente, em erros de pronúncia (níveis fonéticos), irregularidade de palavras e semântica. Nesse tipo de vício de linguagem, podemos observar:

  • Cacoepia: é a pronúncia incorreta da palavra, como: frores em vez de flores ou pobrema, no lugar de problema;
  • Silabada: é também conhecida como prosódia e caracteriza-se pela mudança da acentuação da sílaba tônica. Exemplo: intuíto em vez de intuito;
  • Cacografia: consiste em erros de ortografia, como beringela em vez de berinjela.

Estrangeirismo

Esse vício é evidenciado quando se usa expressões, palavras e construções típicas de línguas estrangeiras, como se fizessem parte da língua portuguesa. Convém esclarecer, que a apropriação de algumas palavras e expressões de outro idioma é natural, todavia, quando esse fenômeno ocorre em excesso, pode ser entendido como um vício de linguagem.

Exemplo: Apesar de vintage, esse carro é muito cool, mas, muita gente acha trash;

Solecismo

Aqui, temos um vício de linguagem composto por um desvio gramatical que acontece no nível sintático do idioma. É um erro muito comum em conversas informais. Exemplos:

  • Vou no supermercado. O correto, conforme dita a norma culta é: vou ao supermercado;
  • Sobrou muitas frutas, em vez de sobraram
  • Me empresta o lápis, em vez de empresta-me.

Como melhorar os vícios de linguagem?

No dia a dia, acabamos por incorporar muitos desses vícios de linguagem em função do hábito da conversa coloquial e oral. No entanto, é muito importante não descuidar da norma culta e procurar sempre escrever de forma correta.

Para tanto, você pode ficar mais atento e começar a identificar quando essas falhas aparecem com mais frequência. Ao perceber o gatilho de origem é possível alterar o resultado da fala. Por meio do autoconhecimento, é sempre possível encontrar ferramentas especializadas, como cursos de oratória e exercícios diários. Lembre-se de que esses cacoetes surgem durante as transições entre uma ideia e outra. Para evitá-los, procure parar e pensar em como seguir com a fala.

Traçar um roteiro enxuto e resumir as ideias também pode ajudar a eliminar vícios. Isso acontece justamente em razão da interferência nas transições das quais já falamos. Quanto mais claro e direto for o raciocínio, mais fácil se torna o processo de eliminação de vícios. Depois, a prática da fala é o melhor remédio para lapidar o seu texto, que você pode gravar e ouvir depois. Isso ajuda muito a identificar os pontos fracos da sua linguagem.

Pratique, também, o hábito da leitura, principalmente de livros e textos mais cultos, com boas referências. Assim, você aumenta as suas chances de absorver conteúdo mais confiável em termos de aprendizagem gramatical. A boa e velha leitura constante ainda é uma das melhores instrutoras de idiomas e redação. Muito se pode aprender apenas lendo e, de preferência, prazerosamente.

Como um bom discurso pode impactar sua carreira?

Saber se expressar, seja de forma escrita ou falada é uma das maneiras mais eficazes de impactar positivamente qualquer carreira profissional. Além do aspecto formal da língua, há outros elementos em um bom discurso que contribuem com a construção da imagem, como desenvoltura, cultura geral, domínio gestual e outros. Essas qualidades são muito importantes em entrevistas de emprego, reuniões e demais eventos de caráter profissional.

Conclusão

O costume de cultivar vícios de linguagem é muito comum no cotidiano e isso tem se tornado cultural. Com a chegada da internet e seus inúmeros canais de comunicação, esse hábito acabou se intensificando e criando novos formatos. Entretanto, é fundamental não perder de vista que a melhor e mais correta forma de expressão ainda é pontuada por uma linguagem culta e clara, tanto na forma escrita quanto nas conversas mais formais e até informais.

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