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Visão integrada

Quando se fala em busca por um desenvolvimento sustentável, muita gente logo associa tal ideia a apenas questões relacionadas ao meio ambiente. Entretanto, esse é somente um dos aspectos de um conceito mais amplo.

Nesse sentido, o chamado tripé da sustentabilidade (Triple Bottom Line) compreende as dimensões ambiental, social e econômica. Tratamos sobre esse assunto em um post, onde contamos de forma clara e sucinta o que significa o tripé da sustentabilidade. Você pode acessar esse material aqui: O Tripé da Sustentabilidade

No conteúdo de hoje iremos nos aprofundar um pouco mais sobre esse assunto, continue acompanhando. 

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O grande resultado do Seis Sigma é redução de custos. Sem comprovação dos resultados financeiros, um projeto Seis Sigma não é aprovado, o que gera um compromisso por parte dos participantes do projeto em entregar resultados e não somente ideias e diagnósticos. A maneira mais rápida é dar o primeiro passo e adquirir o conhecimento necessário para a implementação de melhorias. Participar de um curso para ganhar habilidade necessária na aplicação das ferramentas é essencial!





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O cenário atual, uma empresa que pretende ser sustentável não pode deixar de lado esses aspectos, caso contrário, pode ter a própria imagem arranhada perante os stakeholders.

Por esse motivo, é indispensável que gestores e colaboradores em geral não só entendam os conceitos como também implementem práticas sustentáveis no dia a dia do negócio.

Para ajudá-lo nessa compreensão, detalhamos em seguida os aspectos que compõem o tripé da sustentabilidade e ressaltamos ainda como a certificação Green Belt pode contribuir para a efetividade dessa perspectiva nas empresas. Acompanhe!

Dimensão ambiental

Cada vez mais as organizações se conscientizam a respeito da finitude dos recursos naturais. Se no passado predominava a extração sem limites, hoje em dia as companhias já reconhecem a importância da conservação do meio ambiente.

Como fazem parte de sistemas abertos, as empresas tanto influenciam a realidade que as cerca quanto sofrem impactos dela. Logo, um negócio não pode se proteger dentro de uma redoma, para se resguardar de qualquer tipo de interferência externa.

Nesse contexto, as organizações precisam se preocupar não só com aquilo que retiram do meio ambiente como também com o que entregam para ele. No âmbito da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010), a qual tem a “responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos” como um dos princípios, as empresas devem adotar a destinação final ambientalmente adequada e a logística reversa, por exemplo.

Por retirarem muitos recursos da natureza, as empresas não podem ficar somente com o bônus de tal atividade, mas também arcar com eventuais danos a terceiros.

A propósito, negócios que se empenham na execução de práticas sustentáveis tendem a receber uma avaliação positiva por parte dos clientes e de outros stakeholders.

Não raramente, diversas organizações utilizam o mote da sustentabilidade como marketing para atrair consumidores. Em época de Copa do Mundo, por exemplo, uma conhecida rede de varejo brasileira fez uma promoção para que as pessoas trocassem os antigos televisores de tubo por aparelhos mais modernos.

Como pano de fundo, a companhia salientou que se trata da maior ação de logística reversa do segmento de TVs.  

Tal caso retrata a importância de se atentar para os resíduos que são devolvidos para o meio ambiente. Contudo, também é relevante a prevenção contra o desperdício de recursos naturais. Nesse sentido, as práticas do Lean Six-Sigma, aprendidas pelos profissionais com certificação Green Belt, contribuem para que os negócios só utilizem a quantidade de insumos estritamente necessária à produção.

Dimensão social

Numa perspectiva que considera o tripé da sustentabilidade, de que adianta a empresa cuidar do meio ambiente e ter lucros significativos, se ela não se preocupa com os colaboradores, as comunidades que a cercam e com os clientes?

No longo prazo, tal “egocentrismo” da pessoa jurídica só serviria para atrair a antipatia do público-alvo, o que impactaria, em última instância, minar o negócio.

Pelo contrário, ao refletir sobre a dimensão social da sustentabilidade, a empresa passa a embasar as próprias decisões em fatores como direitos humanos, direitos trabalhistas, ética, geração de oportunidades para as comunidades locais etc.

Com esse tipo de visão, a organização reconhece que está inserida no contexto social e, portanto, deve utilizar parte do potencial transformador que detém para modificar para melhor a realidade que a cerca.

Tal tipo de postura não só evita problemas legais para a organização, por exemplo, multas e interdições, como também traz pontos positivos para o negócio.

Nesse último caso, o investimento em um programa social de qualificação para jovens poderia formar mão de obra capacitada para a empresa, sem contar o estímulo para a comunidade perceber a organização de forma positiva.

Do ponto de vista da gestão empresarial propriamente dita, as melhorias devem ser buscadas em parceira com os colaboradores, afinal, são eles que são responsáveis por executar grande parte dos processos do negócio.

Nesse sentido, o profissional Green Belt é treinado para avaliar o capital humano da empresa e, assim, apontar alternativas para envolver os colaboradores na procura por soluções para a companhia.  

Dimensão econômica

No tripé da sustentabilidade, o aspecto financeiro não pode ficar de fora, já que sem ele as organizações não conseguem se manter. Como gerar renda e pagar funcionários, sem resultados lucrativos, não é mesmo?

Por esse motivo, a dimensão econômica não pode ser dissociada do desenvolvimento sustentável. Já imaginou que, sem o empreendedorismo, muitas inovações não teriam surgido nas últimas décadas?

É bem verdade que o fator financeiro não deve ser a finalidade única das empresas. Não é à toa que, cada vez mais, as organizações têm implantado políticas de governança corporativa e accountability justamente para zelar por práticas comerciais dentro de padrões moralmente defensáveis.

Nesse contexto, a relação da empresa com fornecedores e, até mesmo, com concorrentes deve ser repensada, de modo que a companhia não parta para o “vale tudo” quando o assunto é busca pela lucratividade.

Cabe ressaltar que, quando as organizações prezam pela eficiência e pela qualidade, como ocorre com aquelas que implantam a metodologia do Lean Six-Sigma, a tendência é de que elas consigam fazer mais com menos recursos. Logo, tais negócios conseguem gerar lucros sem exagerar no consumo de energia e matérias-primas.

Visão integrada

Geralmente, quando se fala em tripé da sustentabilidade, é mostrada uma imagem que lembra o Diagrama de Venn. Tal figura é composta por três círculos (conjuntos dos aspectos ambiental, social e econômico), os quais entrelaçados geram uma área de intersecção (sobreposição dos elementos). É justamente nesse ponto que surgiria uma prática de fato sustentável.

Como se pode perceber, não se pode pensar em desenvolvimento e tripé da sustentabilidade sem considerar a interligação entre diferentes aspectos. E como colocar tudo isso em execução?

Uma maneira é ter profissionais capacitados à disposição, os quais consigam ter um visão sistêmica da atuação da empresa, por exemplo, compreender o fluxo de materiais e informações ao longo de uma cadeia de suprimentos.

No curso da certificação Green Belt, os alunos são treinados para analisar diversos fatores que impactam na implantação de melhorias para um negócio. Com as técnicas e ferramentas aprendidas, eles conseguem perceber como determinadas variáveis se relacionam e, assim, podem agir de maneira focada para aperfeiçoar os resultados da empresa.

Se interessou por esse tipo de formação? Que tal se capacitar para colocar em prática ações sustentáveis nas organizações? Conheça, então, o curso Green Belt da Escola EDTI!



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