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Zero defeito

O Zero Defeito é um programa de qualidade utilizado na redução de defeitos na produção industrial, apesar do nome, não significa que os erros cairão para zero, mas sim que as equipes devem concentrar seus eforços para realizar os processos de maneira correta desde a primeira vez. 

História:

O zero defeito se originou na primeira metade do século XX, durante a Segunda Guerra Mundial.

Por conta das condições desse período os fabricantes eram estimulados a melhorar a qualidade dos produtos militares.

E em 1961 a fabricante de mísseis e foguetes, Martin Company, da início a um programa de qualidade voltado a conscientização dos trabalhadores para a qualidade e a redução das falhas.

Após essa primeira fase, em 1970, o então gerente de qualidade de uma empresa que produzia produtos aeroespaciais e eletrônicos, Philip Crosby ,  se torna responsável pelo lançamento do programa Zero Defeito. 

O programa passa a conquistar espaço no mercado após, Crosby lançar o livro “Quality is Free”. 

Os quatro pontos principais do Zero Defeito 

Voltando a um assunto recorrente em nosso blog, o Sistema Toyota de Produção também apresenta uma relação com programa Zero Defeitos, no entanto de forma diferente a que foi consagrada no ocidente.

A partir da influência da Toyota surge o controle da qualidade zero defeitos, ou CQZD.

O CQZD, é apresentado como um método racional e cientifico, diferente de sua função original de programa. Com isso passa a ser capaz de eliminar a ocorrência de defeitos através da identificação e controle das causas, entre estas estão:

  • Utilização da inspeção na fonte. Este método de inspeção tem caráter preventivo, capaz de eliminar completamente a ocorrência de defeitos pois a função controle é aplicada na origem e não sobre os resultados;
  • Utilização de inspeção 100% ao invés de inspeção por amostragem;
  • Redução do tempo decorrido entre a detecção do erro e a aplicação da ação corretiva;
  • Reconhecimento de que os trabalhadores não são infalíveis. Aplicação de dispositivos à prova-de-falhas (“Poka-Yoke”) cumprindo a função controle junto à execução. Como não existe qualquer sentido na aplicação de dispositivos poka-yoke que não seja em regime de inspeção 100%, os pontos fundamentais resumem-se em: inspeção na fonte; poka-yoke; feed-back e ação imediata.

Objetivos:

A meta do CQZD é garantir que um sistema seja capaz de produzir consistentemente produtos livres de defeitos.
Para a Toyota este conceito é aplicado a todas as operações e processos de forma que cada operação e cada processo seja planejado considerando todas as possibilidades de falha.
Esta postura preventiva evita a execução sob condições anormais que gerariam o defeito.

Existe uma relação muito forte de causa e efeito entre erros e defeitos, normalmente os defeitos são o efeito da utilização incorreta de algum, ou vários, dos fatores de produção.

 Foi aproveitando-se desta idéia que a inspeção na fonte estruturou-se, ou seja, identificando e mantendo sob controle os erros antes que se tomem efetivamente defeitos.
Portanto, a utilização eficaz da inspeção na fonte depende do reconhecimento da existência da relação de causa-e-efeito entre erros e defeitos, da identificação dos tipos de erros possíveis e da aplicação de técnicas capazes de neutralizá-los.

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