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Empregabilidade e carreira: assuma as rédeas do seu futuro

empregabilidade e carreira

Com a evolução da tecnologia, a empregabilidade e mercado de trabalho estão mudando a todo momento. Hoje, uma empresa enfrenta todos os dias o desafio de manter-se competitiva, atualizando-se constantemente com as tendências do mercado. Se em algum momento ela falhar, corre o risco de ver a concorrência superá-la ou até mesmo desaparecer.

A mesma linha de raciocínio pode ser usada na carreira de um profissional, que também precisa se preparar de forma adequada para encarar as exigências de um mercado de trabalho cada vez mais restrito, seletivo e mutável.

A empregabilidade e a carreira se transformaram em conceitos indissociáveis para quem busca destacar-se no mundo do trabalho deste início de século. Já se foi o tempo em que o profissional, ao ingressar em uma empresa, colocava a sua carreira nas mãos da organização. Cabia à empresa definir que tipo de capacitação seria oferecida ao empregado.

De certa forma, a organização assumia o papel de coach do funcionário — que muitas vezes estagnava e não conseguia progredir na carreira. Seu destino na profissão estava sob o controle de quem o contratava. Hoje, esse cenário mudou radicalmente.

Por isso, neste artigo você conhecerá quais competências serão cobradas no futuro e como o profissional pode se preparar para ela. Vamos lá?

O novo cenário da empregabilidade e mercado trabalho

O perfil do profissional do século XXI em nada se parece com o do funcionário de uma organização de 20 anos atrás. Neste curto espaço de tempo, o mercado de trabalho passou por profundas transformações, fruto do avanço tecnológico, da globalização e do acirramento da concorrência entre as empresas.

Não há mais espaço para mão de obra sem qualificação, pois, a rapidez do avanço tecnológico tem gerado a obsolescência acelerada de técnicas, métodos e, até mesmo, profissões. Hoje, exige-se que o candidato a um emprego apresente grande potencial de empregabilidade e que tenha plena consciência de que ele é o principal responsável pela sua própria carreira.

Nesse sentido, espera-se que o trabalhador do futuro domine várias competências e habilidades. Mesmo em momentos de instabilidade econômica, a demanda por mão de obra qualificada se mantém. No entanto, apenas os mais preparados conseguirão ocupar posições de destaque no mercado de trabalho.

Os graduados de hoje estão entrando em um mercado de trabalho dinâmico, com concorrência cada vez maior de seus pares. No entanto, muitos deles ainda subestimam a rapidez com que o recrutamento está mudando.

Muito além do conhecimento teórico, os profissionais também devem ter uma série de atributos pessoais incluídos, como autoconhecimento, autoconfiança, independência, inteligência emocional, flexibilidade, adaptabilidade, tolerância ao estresse, criatividade, iniciativa, disposição para aprender, reflexividade, aprendizagem ao longo da vida e comportamento profissional.

Os talentos que garantem a empregabilidade

Em um cenário tão complexo, as organizações não dispõem de tempo para “produzir talentos”. Elas desejam recebê-los “prontos”. As empresas se esforçam para atrair os melhores profissionais e retê-los. Quem não se encontra no topo da pirâmide em termos de empregabilidade é descartado.

As companhias buscam profissionais que tenham em mente um projeto de carreira — e não apenas pessoas que procuram um emprego. É comum que os estudantes ainda supervalorizem a criatividade e das habilidades de liderança e subestimam a importância da flexibilidade e do trabalho em equipe, por exemplo, competências estas que os empregadores consideram atualmente como fundamentais.

No ambiente atual, as habilidades específicas de ocupação não são mais suficientes para os graduados atenderem às necessidades dos mercados de trabalho. Espera-se hoje que os trabalhadores tenham um conjunto adicional de habilidades e atributos, chamados de habilidades de empregabilidade.

As habilidades de empregabilidade tornam-se uma questão muito importante no mercado de trabalho regional, nacional e internacional. Entre as características dos profissionais que mais despertam o interesse das organizações, destacam-se:

  • a capacidade de assumir riscos calculados;
  • a busca pelo aprimoramento profissional e por uma carreira diferenciada;
  • a inteligência emocional;
  • a flexibilidade para adaptação a mudanças;
  • a percepção de que o processo de educação profissional é continuado e permanente;
  • o desejo de construir uma carreira baseada em desafios e resultados.

Com esse perfil sendo uma exigência primária das empresas, a empregabilidade se torna em uma característica profissional que tira as pessoas de suas zonas de conforto. Acomodação não faz parte do dicionário deles. Eles precisam permanentemente buscar desafios, assumindo o protagonismo de suas próprias carreiras profissionais, definindo objetivos e prazos a serem alcançados.

A formação contínua como diferencial

Um dos pilares de construção de uma carreira baseada na empregabilidade é a preocupação com o processo de educação profissional continuada. No século XX, a formação se dava na faculdade ou por meio de um curso técnico. A partir daí o funcionário acreditava ter encerrado o seu ciclo de aprendizagem. Na era da informação, tal comportamento é inconcebível e significa estagnação.

Hoje, com os constantes avanços tecnológicos, o conhecimento técnico se torna obsoleto rapidamente. Estima-se que o conhecimento adquirido atualmente pode durar cinco anos antes de ser completamente irrelevante. Isso exige do profissional a disposição e dedicação para manter-se atualizado constantemente.

O que no ano passado se apresentava como “uma grande novidade” já foi superado. Cursos, treinamentos, seminários e palestras passam a integrar o cotidiano do profissional. É necessário criar um desejo de aprender novos métodos, a disposição de conhecer práticas inovadoras e a necessidade de compreender como as transformações impactam diretamente o seu trabalho.

Além disso, ainda não há consenso entre especialistas sobre se a inteligência artificial, a robótica e a automação criarão mais emprego ou desemprego. Mas é provável que, um dia, trabalhos altamente especializados sejam feitos exclusivamente por máquinas.

Entretanto, em 2050, um engenheiro ainda poderá ser chamado de engenheiro. Mas, muito provavelmente, ele não fará nada parecido com que um engenheiro faz em 2019. Com a quantidade de informações aumentando a cada ano, o futuro das carreiras é, acima de tudo, desconhecido.

Assim como o mercado de trabalho, a educação está evoluindo. Se hoje um profissional precisa de conhecimento, no futuro ele precisará mais de inteligência. Determinar o que saber a qualquer momento importará mais do que os fatos concretos que se aprende.

O aprendizado não será mais um meio, mas deve se tornar seu próprio fim. É preciso sempre se adaptar. Por isso, a responsabilidade de investir em capacitação é do próprio funcionário e não mais das empresas. Afinal de contas, melhorar o currículo, aumentar a empregabilidade e ser flexível para mudar repentinamente de área de atuação, são iniciativas que fazem parte da construção de uma carreira vitoriosa.

A adaptabilidade é provavelmente a habilidade mais importante que alguém pode ter dentro e fora do local de trabalho. Ser capaz de se adaptar a qualquer situação não só permitirá que você seja um melhor profissional, mas ajudará você a se encaixar em qualquer área que deseje trabalhar.

A importância das habilidades humanas

Como abordado, o rápido desenvolvimento tecnológico tem tornado obsoleto muitas profissões, além de exigir do profissional um maior grau de adaptabilidade. Por mais que o aprendizado técnico tenha qualidade, é grande a chance que ele se torne ultrapassado em pouco tempo.

Segundo projeções, mais da metade das crianças em idade escolar de hoje trabalharão no futuro com profissões que ainda não existem. Entretanto, mesmo que a inteligência artificial supere os humanos em muitas tarefas, é provável que certas habilidades continuem a cargo dos trabalhadores.

Dificilmente, as habilidades humanas serão superadas por uma máquina em um futuro próximo. Entre elas, pode-se citar a resiliência, para se adaptar a diferentes cenários, ou a empatia, para cooperar com indivíduos plurais em um mundo diverso e mutável.

Os empregadores estão procurando mais do que conhecimento. Você pode ser a pessoa mais inteligente da sua turma, mas se não tiver habilidades humanas é provável que você nem seja considerado para uma posição de trabalho.

Isso não significa necessariamente que os profissionais do século XXI não precisem de aprendizado técnico. As habilidades técnicas são importantes, mas relacionar-se com as pessoas e trabalhar em equipe é muito mais valioso do que executar suas tarefas.

Dessa forma, aqueles que desenvolverem habilidades como criatividade, inovação e empreendedorismo estarão mais aptos a se adaptar quando as condições de trabalho mudarem. É preciso entender que a capacidade de aprender também é uma habilidade humana fantástica de se ter.

A capacidade de aprender com rapidez e eficiência é algo que as empresas buscam. Algumas pessoas pegam um material novo mais rápido do que outras e a capacidade de aprender é tão importante no ambiente de trabalho atual quando tudo está mudando. Ser capaz de aprender novos processos ou maneiras de fazer as coisas é importante em um mundo competitivo.

As novas formas de aprender

Se você busca estudar ou reforçar seu conjunto de habilidades com algumas novas qualificações, você tem a opção de fazer o ensino a distância ou presencialmente. Como seria de esperar, há vantagens e desvantagens para ambos.

Hoje, o ensino a distância é possivelmente uma das opções de estudo mais flexíveis abertas ao profissional moderno, independentemente de sua renda, idade ou situação profissional. Além disso, você pode potencializar suas habilidades em qualquer espaço no qual você se sinta mais confortável.

Além disso, o curso é ditado por ninguém além de você mesmo. Se não entender um conceito inicialmente, pode passar por cima do módulo novamente, por exemplo. Assim, você tem controle total de suas horas diárias de aprendizado, principalmente, se você tem dificuldades em suas vidas ou compromissos profissionais e familiares.

No entanto, se você não tem um forte senso de disciplina e comprometimento, o ensino a distância pode não ser para você. Quando o ritmo está faltando, ou a sensação de que não há mais ninguém lá para orientar o seu aprendizado, reservar tempo para estudar pode cair no esquecimento.

Já o ensino presencial convencional, você obtém respostas instantâneas a suas dúvidas, assim como cria uma rede de networking com os colegas, os professores e o provedor de ensino como um todo.

Você pode ficar motivado porque, para completar o curso, você precisa participar de um certo número de aulas e executar tarefas e avaliações. Para muitos estudantes, essas “obrigações” é o que os levam adiante para concluir o curso.

Independentemente da modalidade escolhida, também existem métodos não tradicionais que podem potencializar o ensino. É o caso do Youtube, artigos de blogs e apps de aprendizados, que tem se tornado em poderosos meios para redefinir constantemente o seu conjunto de habilidades.

Os benefícios da certificação Six Sigma

Um dos caminhos para aqueles que querem ter maiores condições de empregabilidade — e fugir da estagnação profissional — é investir em cursos de certificação Six Sigma. As aulas abrangem um conjunto de práticas desenvolvidas com o objetivo de maximizar o desempenho dos processos nas empresas, eliminando incorreções e não conformidades.

A estratégia gerencial planejada Six Sigma concentra o seu foco de ação nos resultados financeiros e de desempenho. De um lado, busca-se assegurar a satisfação do cliente. De outro, a meta é melhorar os indicadores de produtividade da empresa. Há certificações em três níveis, confira abaixo quais são eles.

Yellow Belt

Indicada para profissionais responsáveis por projetos de baixa complexidade e que não implicam em interações com outros processos e departamentos da organização. Geralmente, o prazo para implementação do projeto não supera dois meses.

Green Belt

Certificação para o profissional que vai atuar no desenvolvimento de projetos de média complexidade. Neste caso, exige-se o conhecimento prévio de conceitos importantes do Six Sigma, tais como sistema, processo, técnicas e métodos.

Black Belt

Originalmente, o termo se aplica ao líder de equipe, responsável por projetos de alta complexidade e que exige interações constantes com outros processos e departamentos de uma companhia. Este profissional orienta os green belts no desenvolvimento, esclarecendo dúvidas sobre a metodologia Six Sigma. Dependendo do seu nível de experiência, pode assumir o comando de diversas equipes ou atuar como consultor.

A escolha do curso de certificação deve levar em consideração, por exemplo, o cargo que o profissional ocupa na empresa ou a adequação às necessidades da organização. Independentemente disso, também cabe a ele avaliar o seu grau de conhecimento e identificar em qual nível do curso deve ingressar. De igual importância é a autoridade da instituição que está oferecendo o curso.

Buscar desenvolver competências e habilidades, além de investir na formação continuada, é o caminho para quem deseja construir uma carreira sólida. Preocupar-se em manter um elevado nível para as exigências atuais de empregabilidade e mercado de trabalho dá ao profissional as condições de destacar-se entre a maioria.

E então, gostaria de saber mais informações sobre empregabilidade e mercado de trabalho? Tem alguma dúvida de como otimizar a sua carreira? Entre em contato conosco!

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