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Árvore de Problemas: o que é, objetivos e como aplicar

A Árvore de Problemas pode ser a ferramenta que faltava para encontrar a solução para aquele “pepino” em seus negócios.

Sua simplicidade permite identificar causas e consequências com grande rapidez e cortar o mal pela raiz.

No segmento industrial, essa é uma maneira analítica de lidar com desafios que muitas vezes têm causas ocultas ou não facilmente identificáveis.

Aliás, isso se aplica a todo tipo de negócio que usa a Árvore de Problemas, não importa em qual setor.

Entenda como montar uma e aplicá-la em seus projetos ou no dia a dia.

arvore de problemas

O que é Árvore de Problemas?

A Árvore de Problemas é uma ferramenta de análise e planejamento usada na resolução de problemas complexos.

Ela é parte integrante da Metodologia de Marco Lógico, comumente empregada em projetos de desenvolvimento e gestão.

Constitui-se em um esquema gráfico estruturado hierarquicamente, começando com um problema central no topo, que é a questão fundamental a ser resolvida.

A partir desse ponto central, a árvore se ramifica para baixo, representando as causas que contribuem para esse problema.

Cada ramo da árvore representa uma categoria de causas, e essas categorias são detalhadas em níveis mais específicos.

Dessa forma, a Árvore de Problemas ajuda a identificar as raízes profundas do problema, levando a uma compreensão abrangente das questões que precisam ser abordadas.

O objetivo final é facilitar a busca por soluções efetivas, tratando não apenas os sintomas, mas também as causas subjacentes.

A Árvore de Problemas é frequentemente utilizada em conjunto com a Árvore de Objetivos, outra ferramenta do Marco Lógico, para criar uma visão integrada do problema e das soluções propostas.

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Qual o objetivo da Árvore de Problemas?

Em certas situações em que a causa real de um problema não é aparente, fica difícil se orientar quanto ao que fazer sem uma ferramenta mais específica.

A Árvore de Problemas funciona como um mapa, usado para saber onde está a origem de um desvio, falha ou gargalo em diferentes cenários.

Ela tem como objetivo principal oferecer uma representação visual e estruturada das causas subjacentes a um problema central.

Pode ser usada para identificar as causas fundamentais, indo além dos sintomas evidentes, e analisar as complexas relações causais entre diferentes elementos do problema. 

Ao destacar as causas mais importantes, a Árvore de Problemas auxilia na priorização de intervenções, direcionando esforços para áreas que podem causar os maiores impactos.

Sem contar que a representação visual facilita a comunicação entre partes interessadas, promovendo um entendimento compartilhado.

Como fazer uma Árvore de Problemas?

A partir do que vimos, a Árvore de Problemas já apresenta uma característica que a torna uma ferramenta das mais práticas, que é a facilidade na montagem.

Confira na sequência como montar uma e de que forma ela pode ser utilizada.

Identifique o problema central

O problema central é a situação ou condição que você deseja resolver, usando como referência a matriz SMART (Específico, Mensurável, Alcançável, Relevante e Temporal).

Quanto mais específico e conciso ao formular o problema central, mais rapidamente você poderá identificar suas causas e consequências, chegando mais rápido à causa raiz.

Identifique as causas do problema central

As causas são os fatores que contribuem para o surgimento do problema central.

Elas podem ser de natureza interna ou externa e podem ser diretas ou indiretas.

Nesta etapa, é preciso listar as causas que contribuem para o problema central, que são as razões fundamentais pelas quais o problema existe.

Cada uma dessas causas se tornará um ramo principal na árvore.

As conexões e relações entre as causas precisam ser esmiuçadas tanto quanto possível, para formar uma representação abrangente.

Por sua vez, essas causas devem ser desdobradas em outras causas, criando ramos secundários na árvore.

O processo de desdobramento deve ser continuado até o esgotamento ou alcançar um nível suficientemente detalhado.

Identifique as consequências do problema central

As consequências são os efeitos negativos que o problema central causa na situação.

Elas podem ser de natureza social, econômica, ambiental ou política.

Uma ferramenta que pode complementar esta etapa é a análise Pestel, usada para analisar fatores externos que podem impactar uma empresa, seus produtos ou serviços, conforme seis categorias:

  • Políticos: leis e regulamentações governamentais, estabilidade política e políticas fiscais e monetárias
  • Econômicos: crescimento econômico, taxas de juros, inflação, desemprego e poder de compra do consumidor
  • Sociais: demografia, tendências culturais e mudanças comportamentais.
  • Tecnológicos: avanços tecnológicos e inovações
  • Ecológicos: mudanças climáticas, escassez de recursos e regulamentações ambientais
  • Legais: leis e regulamentações relevantes para a empresa, seus produtos ou serviços.

Ao dispor esses fatores, liste as diferentes maneiras como o problema afeta o ambiente, as pessoas ou os processos relacionados.

Feito isso, é hora de explorar as consequências em profundidade, perguntando-se sobre os efeitos a curto e longo prazo, os impactos diretos e indiretos e como as consequências podem se manifestar em diferentes contextos.

Exemplos de onde aplicar a Árvore de Problemas

A aplicabilidade da Árvore de Problemas se estende de maneira quase indefinida. 

Com essa ferramenta, a gestão pode encontrar com mais agilidade as reais causas de um problema qualquer, dos mais simples aos mais complexos.

Para ilustrar, veja a seguir um exemplo de Árvore de Problemas resumido, usado para tratar de um desafio bastante comum em empresas de todos os segmentos, o absenteísmo.

Causas:

Consequências:

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Cada empresa tem seus próprios desafios e quanto mais ferramentas de trabalho e técnicas seus gestores dominarem, melhor.

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Conclusão

A Árvore de Problemas funciona ainda melhor quando utilizada com outras ferramentas de gestão, como vimos.

Lembre-se que um problema pode ter mais de uma causa e consequência e que, às vezes, uma só ferramenta não dá conta de identificar.

Uma dessas ferramentas auxiliares é o roteiro DMAIC, aplicado em projetos em Lean Six Sigma. Aprenda a montá-lo com um infográfico para download gratuito!

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