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Como testar mudanças com o Ciclo PDSA?

Quando o assunto é promover mudanças dentro de uma organização, poucos métodos são tão efetivos quanto o Ciclo PDSA.

A metodologia traz uma sigla como nome, designando as quatro fases propostas para que o gestor possa promover melhorias de maneira sistemática.

Científico, o PDSA aborda as etapas necessárias para garantir uma transformação positiva e duradoura.

Assim, dados concretos são analisados de forma a entender a eficácia dos testes práticos em cima do que já foi alterado.

Para saber mais sobre o método e entender como ele pode ser utilizado para testar mudanças, continue lendo a seguir.

O que é o Ciclo PDSA?

O que é o Ciclo PDSA?

Chamamos de Ciclo PDSA a metodologia de gestão utilizada para testar hipóteses, promover melhorias e eliminar falhas no fluxo de produção.

Adaptada por William Deming, a ferramenta é utilizada por gestores para lidar com tarefas simples e complexas, já que propõe um ciclo que permite revisitar o problema quantas vezes for preciso até atingir o resultado ideal.

Sua aplicação conta com as quatro etapas que compõem a sigla: Plan (planejar), Do (implementar/fazer), Study (estudar) e Act (agir).

Passando por todos esses passos, garante-se maior qualidade nas entregas pela promoção de um processo de melhoria contínua.

As diferenças entre PDCA e PDSA

As diferenças entre PDCA e PDSA

O PDSA é, na verdade, uma adaptação de outro método chamado de PDCA.

No original, criado por Walter Shewhart, a sigla significava Plan, Do, Check e Act.

Reintroduzido por Deming, o ciclo ganhou algumas modificações até se fixar em sua última versão, em 1993: Plan, Do, Study e Act.

Segundo o próprio autor, a principal diferença entre o PDSA e o PDCA estaria no fato de que o termo “checar”, em inglês, remete muito mais ao ato de evitar, reter ou bloquear.

Para Deming, uma interpretação adequada do método deveria sugerir uma análise muito mais aprofundada em sua segunda etapa.

Em outras palavras, não bastaria identificar o que deu errado como também descobrir o porquê deu errado para que na próxima etapa o gestor consiga agir de maneira assertiva.

Os Ciclos de teste

O conhecimento em sua forma científica é construído por meio da revisão e extensão sistemáticas da teoria com base em comparações entre predições e observações.

E como um método científico, o Ciclo PDSA facilita justamente essa abordagem interativa.

Os ciclos para testar uma mudança terão vários objetivos – depende do grau atual de convicção – e desenvolver um bom plano é fundamental para o sucesso do teste.

O planejamento começa com uma declaração do objetivo específico, que serve para esclarecer o foco específico do teste para mudança.

A partir disso, as variáveis passíveis de testagem podem ser coletadas entre os membros da equipe, sempre tendo em mente o que foi planejado.

Promovendo testes de mudanças

Depois de chegar a um acordo sobre o objetivo do ciclo, podemos identificar as mudanças que devem ser testadas.

As questões específicas a serem respondidas no ciclo são declaradas pela equipe envolvida no projeto de melhoria e discutem-se as teorias relacionadas a essas questões.

Desenvolve-se, então, um plano para responder a essas questões, buscando incluir respostas sobre quem será responsável pelo teste, o que será testado, além de quando e onde o teste será feito.

Para testar mudanças, o gestor precisa planejar os detalhes do teste e realizar predições sobre os resultados (Plan), realizar os testes e coletar dados (Do), aprender a partir da comparação das predições com os resultados do teste (Study) e em tomar medidas com base nos novos conhecimento (Act).

Benefícios do Ciclo PDSA

O Ciclo PDSA traz diversas vantagens para a gestão quer apostar nele para testar suas mudanças.

A primeira e mais óbvia que podemos citar é que o método ajuda a decidir se as transformações propostas trarão o resultado esperado, criando espaços de testes isolados antes de se comprometer com o todo.

Além de minimizar as consequências negativas, o ciclo com testes pequenos permite à empresa entender quais são os gastos daquela operação para calcular o custo-benefício.

Por último, a aplicação do método representa um maior respeito com a equipe, que pode sugerir e testar as mudanças aos poucos, dando sua opinião durante todo o processo.

Como aplicar o PDSA com sucesso

De nada adianta oferecer um ambiente propício à experimentação e aos testes para melhoria contínua se os resultados não forem levados em consideração.

Assim, gestores que querem usar o Ciclo PDSA para promover transformações devem estar eles próprios abertos para a mudança.

O método é extremamente orientado por resultados e indica caminhos a partir dos testes realizados.

Portanto, ao embarcar no ciclo, vá com a mente aberta e grande disposição de ouvir e aprender.

Conclusão

Quem busca formas de promover mudanças dentro de uma organização, com certeza encontrará no Ciclo PDSA um grande aliado.

O método reúne em sua sigla as quatro etapas fundamentais para promover ciclos de teste e avaliar os resultados das transformações de maneira isolada.

Assim, o gestor pode ter respostas rápidas sobre suas hipóteses e a empresa ganha com processos mais ágeis.

Invista já em um treinamento sobre PDSA e aproveite os resultados dos seus testes.

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1 comentário em “Como testar mudanças com o Ciclo PDSA?”

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