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Aprenda tudo sobre a história da Manufatura e seu papel!

A manufatura existe desde que a humanidade começou a produzir seus próprios utensílios. No início, seu propósito era garantir a sobrevivência e, com o tempo, o rol de objetos manufaturados aumentou em volume e complexidade, resultando na confecção manual de itens utilitários.

Depois desse período chegou a época de mercantilizar os itens, então, a manufatura passou a se sofisticar cada vez mais até acontecer a Revolução Industrial. Juntamente com esse evento, as duas guerras mundiais tiveram o seu papel na transformação dos processos manufaturados e contribuíram com a lapidação do conceito.

Hoje, temos a indústria 4.0, com novas tendências e mudanças impactantes. Nesse post, falaremos um pouco de alguns sistemas de manufatura, como eles funcionam e suas principais ferramentas. Que tal conferir?

O que é um sistema de Manufatura?

O que é um sistema de Manufatura?

É uma abordagem criada para adaptar o processo de fabricação às necessidades operacionais de uma fábrica. Por se tratar de um sistema, já podemos deduzir que os processos de manufatura tendem a ficar organizados. Assim sendo, por meio da identificação de falhas nas operações, é possível implementar mudanças e extrair o melhor aproveitamento dos colaboradores e das máquinas, o que resulta em aumento de produtividade.

Como foi a origem?

Como foi a origem?

Os sistemas de manufatura começaram a ganhar um novo viés em seu conceito a partir da Revolução Industrial. Nesse período o aumento de empregos em fábricas foi maciço e no lugar dos artesãos, passaram a entrar em cena as máquinas, eventualmente, tomando o lugar desses profissionais. Foi o fenômeno conhecido na época por Maquinofatura.

Durante esse processo, foram inventadas a roda d’água para acionamento de máquinas, o motor a vapor e a roda giratória para indústria têxtil, que levaram à produção em larga escala. Tempos depois, esse sistema foi a base para um dos princípios que consolidou o Fordismo. No entanto, as guerras mundiais e a evolução tecnológica colaboraram para o surgimento de outros processos de Manufatura.

Processos de Manufatura

Manufatura Repetitiva

É a conhecida produção em massa, cujo processamento tem como marca a produção em altos volumes de itens com baixa variedade, de forma repetitiva a fim de atender grandes demandas de mercado com mais eficiência operacional. Os exemplos mais comuns são as redes de fast food, fábricas de eletrodomésticos, automóveis e outros.

Manufatura Contínua

Esses processos vão ainda além dos que envolvem produção em massa. Isso porque operam com volumes maiores e de variedade mais baixa. Trata-se aqui do extremo da produção em larga escala, padronizada e de fluxos de linha rígidos. Seu funcionamento é de 24 horas por dia, durante os 7 dias da semana, ou seja, ininterruptos. Exemplos: materiais como gases, líquidos e pós. Outro exemplo bem típico é o processo de fabricação de garrafas para a indústria de bebidas.

Manufatura Discreta

Essa categoria está relacionada a produtos altamente customizados, bem definidos e com processamento em baixos volumes. O ambiente é diversificado, com uma linha de produção que requer configuração de ferramentas e trocas mais frequentes e um tempo mais longo de fabricação. Exemplo: fabricação de navios.

Manufatura por oficinas

Na oficina o processo de fabricação é personalizado, com uma configuração exclusiva, por exemplo: oficinas de pintura, de máquinas-ferramenta, gráficas, fabricantes de produtos exclusivos. Normalmente lidam com execuções de produção pequenas.

Lote

Esse é semelhante aos processos de manufatura discreta e oficinas, mas, sua característica é o alto volume com uma variedade moderada. Cada lote sofre alterações na formulação original do produto e mais de um lote pode ser fabricado baseado em determinados requisitos. A importância desse tipo de processo de manufatura ganha força quando a matéria-prima não pode seguir um padrão estrito de fabricação.

Manufatura aditiva

Trata-se de uma tendência tecnológica: a impressão em 3D. Sua natureza inovadora e de características enxutas faz com que ela seja reconhecida como algo transformador; um ponto de virada no setor. Com seu caráter inovador, pode reduzir desperdícios, além de poupar tempo e dinheiro e já é usada amplamente em diversos segmentos.

Lean Seis Sigma e Sistemas de Manufatura

Aqui temos uma metodologia criada para melhorar os processos nos sistemas de manufatura, amparando-se em dados e fatos em sua busca por mudanças. Utiliza uma gama de ferramentas de análise de dados e processos, com forte orientação em estatística a fim de promover: otimização de serviços e produtos, redução de custos, além da busca pela satisfação do cliente em longo prazo.

É uma técnica já consolidada desde os anos 1980 e, hoje, já introduz inúmeras ferramentas do Lean para sua utilização no dia a dia. Essa união de abordagens é chamada, então, de Lean Six Sigma. Hoje, essa prática é orientada para melhorar a lucratividade e aumentar a competitividade no mercado por meio da redução de custos, aumento de participação e otimização das operações realizadas nas empresas.

Sistema Toyota e Manufatura

Trata-se de uma metodologia de gestão industrial criada pelo executivo da Toyota Taiichi Ohno: o Lean Manufacturing, durante a fase de reconstrução do Japão, logo após o término da Segunda Guerra Mundial. O objetivo inicial era competir com as empresas norte-americanas.

Posteriormente, notabilizou-se pela prática da introdução dos círculos de qualidade, no qual um grupo de funcionários se reúne para discutir como melhorar o local de trabalho. A partir dessa prática, juntamente com a padronização, mais tarde, desenvolveu-se o Seis Sigma.

Ferramentas comumente utilizadas

A seguir citaremos, brevemente, algumas ferramentas usadas na prática da Metodologia Lean para eliminar desperdícios e promover uma linha fluida de produção econômica, rápida e de qualidade.

  • KAIZEN: um complexo de práticas para melhoria contínua que orienta a Metodologia Lean para gestão;
  • JIDOKA: criada em 1896, se trata fundamentalmente de um processo de automação acompanhada de um elemento humano;
  • Kanban: foi desenvolvido para eliminar o desperdício e o excesso de produção;
  • Heijunka: significa nivelamento. É uma ferramenta útil para nivelar a quantidade e o tipo de produção. A meta é reduzir a instabilidade da produção, levando em conta a inconstância dos pedidos dos clientes;
  • Just in Time: é uma ferramenta voltada para a produção do item exato que o cliente deseja, quando, onde e na quantidade pedida. Assim, é produzido o máximo de um produto que o consumidor realmente quer, reduzindo o estoque e economizando.

Conclusão

Tudo começou desde que a humanidade passou a produzir seus próprios objetos, com ferramentas, também feitas pelas próprias mãos. A evolução é inevitável e hoje, temos a impressão 3D, que veio para enxugar tudo, até mesmo a necessidade de muita gente para produzir os objetos das mais variadas necessidades. Assim, a manufatura ganha ares futuristas e promete inovar cada dia mais.

Quer saber mais sobre essas metodologias e suas ferramentas de produtividade? Continue navegando e veja: Casa Lean – conheça seus pilares e impulsione seus negócios!

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