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Quem foi Frederick Taylor e sua Teoria de Administração Científica

Frederick Taylor é considerado o pai da administração científica.

Seu nome ficou marcado na história em razão das contribuições que trouxe à indústria, principalmente no que diz respeito à eficiência e produtividade das equipes.

Quer saber quem foi ele, o que sua teoria significa e qual o impacto de seus estudos no dia a dia das empresas?

Leia este conteúdo até o fim e conheça mais sobre Taylor, o Taylorismo e os princípios da administração científica.

Quem foi Frederick Taylor?

Frederick Winslow Taylor (1856-1915) foi um engenheiro mecânico americano, reconhecido como o criador da administração científica, também chamada de Taylorismo.

Ele acreditava que era papel dos gerentes de uma indústria determinar a melhor maneira do trabalhador cumprir uma tarefa e fornecer as ferramentas e o treinamento adequados para isso.

Hoje, pode parecer algo banal, mas considere que a realidade de mais de 100 anos atrás era totalmente diferente no ambiente industrial.

Para determinar a melhor forma de executar um trabalho, Taylor dividiu cada atividade em movimentos menores e cronometrou cada um desses.

A partir daí, analisou a ação para eliminar movimentos desnecessários, o que dava origem ao método mais ágil e eficiente de executar uma tarefa atribuída. 

Cada trabalhador foi treinado para realizar o processo exatamente da mesma maneira, levando a uma operação eficiente que resultou em qualidade e produção consistentes.

Surgia assim a grande teoria e contribuição de Taylor para revolucionar a indústria mundial.

Biografia de Frederick Taylor

Taylor nasceu na Filadélfia, nos Estados Unidos, em 20 de março de 1856 e morreu na mesma cidade aos 59 anos, em 21 de março de 1915. 

Ele se formou na Phillips Exeter, em New Hampshire, em 1872 e tinha planos de estudar em Harvard, mas desistiu quando teve graves problemas de visão.

Depois de ser maquinista na Enterprise Hydraulic Works, em 1881, Taylor introduziu sua teoria do estudo do tempo e do movimento na Usina de Aço de Midvale, onde se tornaria engenheiro chefe. 

Foi dela que saiu a base de sua futura Teoria da Ciência da Administração. 

Taylor era um um profissional altamente criativo, com mais de 40 patentes registradas em seu nome. 

Seu interesse no estudo de tempo e movimento o levou a deixar Midvale em 1890 para se tornar gerente geral da The Manufacturing Investment Company. 

Foi durante seu tempo por lá que ele criou uma profissão inteiramente nova: a de engenheiro consultor em gestão.

Taylor se aposentou aos 45 anos para se concentrar na promoção do método de gestão científica. 

Ele recebeu um diploma honorário da Universidade da Pennsylvania e foi eleito presidente da Sociedade Americana de Engenharia Mecânica em 1906.

Qual a teoria de Frederick Taylor?

Frederick Taylor é conhecido pela Teoria Científica da Administração, também chamada de Teoria Clássica, que tem ênfase na eficiência.

De acordo com ele, em vez de repreender os funcionários por cada pequeno erro, os empregadores deveriam recompensar os trabalhadores pelo aumento da produtividade.

Taylor afirmava que o principal objetivo da gestão deve ser garantir o máximo de prosperidade tanto para o empregador, bem como para cada funcionário.

As palavras “prosperidade máxima” são usadas para representar não apenas grandes lucros, mas também o desenvolvimento até o seu mais alto estado de excelência.

Muitas dessas subtarefas, no entanto, são mecânicas, fazendo com que os profissionais se sintam em uma linha de montagem, em vez de se identificarem como parte criativa da equipe.

Ainda assim, a produtividade ainda é um resultado valioso dessa prática.

Os Princípios da Administração Científica

Princípios da Administração Científica é o segundo livro publicado por Frederick Taylor, em 1911. 

Nele, Taylor apresenta quatro pilares principais de seus estudos:

  • Princípio de Planejamento: substituição do trabalho de um simples hábito, improviso ou bom senso por um método científico para estudar o trabalho e determinar a maneira mais eficiente de realizar tarefas específicas
  • Princípio de Preparo dos Trabalhadores: em vez de simplesmente designar trabalhadores para qualquer trabalho, deve-se delegar as tarefas com base na capacidade e motivação e treinar os profissionais para trabalhar com eficiência máxima
  • Princípios de Controle: monitoramento do desempenho do trabalhador e fornecimento de instruções e supervisão para garantir que eles estejam usando as formas mais eficientes de trabalho
  • Princípios de Execução: alocar o trabalho entre gerentes e trabalhadores de forma que os gerentes gastem seu tempo planejando e treinando, permitindo que os trabalhadores executem suas tarefas com eficiência.

O Taylorismo nas empresas

A teoria de Taylor tem sido colocada em prática há muitos anos e gerou tanto impactos positivos quanto negativos nas empresas.

A aplicação de métodos científicos de gestão na manufatura resultou em uma grande redução no custo dos produtos e aumento dos salários. 

Também os estudos científicos de gestão permitiram que uma empresa passasse a tomar melhores decisões sobre suas operações para atingir seus objetivos.

Por outro lado, muitos criticam os estudos de gestão científica por não reconhecerem a importância dos trabalhadores. 

O Taylorismo costuma ser bastante relacionado com o Fordismo, que é uma organização do trabalho que amplia a dinâmica do Taylorismo e é focada no uso da linha de montagem.

Sua implementação produziu, em alguns casos, condições de trabalho desumanas causadas por linhas de produção em massa.

Contribuições à gestão nos dias atuais

Interessante observar que os estudos de Frederick Taylor ainda influenciam muitas práticas de gestão em vigor hoje.

Processos de planejamento e funções intermediárias de gerenciamento, por exemplo, ainda são muito frequentes nas empresas. 

Também o Taylorismo continua a influenciar a melhoria contínua de processos, que resulta em um aumento na produção de cada trabalhador.

Alguns resultados do Taylorismo que conhecemos hoje incluem atividades como:

  • Análise de processo
  • Processo de mapeamento
  • Processo otimizado
  • Padronização das melhores práticas
  • Eliminação de resíduos
  • Medidas de eficiência
  • Produção em massa
  • Transferência de conhecimento
  • Documentação de processos.

Ao reconhecer que todos os sistemas de negócios estão relacionados e precisam de controle, um negócio pode melhorar as operações. 

Conclusão

Frederick Taylor morreu há mais de um século, mas sua teoria sobre os princípios da administração científica impacta muitas empresas até hoje.

O Taylorismo contribuiu, sobretudo, por tornar as boas práticas um padrão.

No entanto, criar e garantir os melhores processos ainda pode ser um desafio.

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