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Engenharia Aeroespacial: o que faz, como é o curso e o mercado de trabalho

A Engenharia Aeroespacial é, sem exagero, a última fronteira no que diz respeito a avanços tecnológicos.

Poucas áreas do conhecimento humano são capazes de realizações tão notáveis quanto essa, que começou muito antes de o homem chegar à Lua.

Aliás, o Brasil vem mandando bem no mercado aeroespacial, com muitos talentos e empresas nacionais dedicadas ao setor aparecendo.

Uma delas, formada por quatro jovens cientistas, conseguiu um feito extraordinário: embarcar um satélite 100% made in Brazil no foguete Falcon 9, da Space X, empresa controlada por Elon Musk.

Isso não apenas mostra que somos capazes de desenvolver tecnologia de ponta como também evidencia um mercado de trabalho com um incrível potencial de crescimento.

Para “decolar” nessa carreira, porém, é preciso trabalhar duro, estudar muito e se dedicar aos projetos para valer.

Prossiga na leitura e saiba como dar os primeiros passos!

Engenharia Aeroespacial: o que é?

Como uma das ramificações da Engenharia, a Aeroespacial usa de conceitos elementares de Física, Química e Computação em projetos de aeronaves tripuladas e não tripuladas para fora da órbita terrestre.

Seus profissionais se dedicam a projetar e construir espaçonaves, satélites e outros veículos cujo destino seja a navegação ou exploração de outros corpos celestes ou da Terra.

Dessa forma, na Engenharia Aeroespacial também são estudados os fenômenos espaciais e suas possíveis consequências para os voos.

Um engenheiro formado precisa dominar conceitos e técnicas relacionadas à mecânica dos fluidos, termodinâmica, mecânica e eletrônica, para mencionar apenas as mais abrangentes.

Por outro lado, engana-se quem pensa que só existe trabalho na NASA, nos órgãos governamentais e outras agências espaciais.

Isso porque é crescente o número de startups e empresas brasileiras nesse segmento, inclusive com algumas venture builders dedicadas ao setor, como a Sky Ventures.

Diferença entre Engenharia Aeronáutica e Aeroespacial

Um foguete ou satélite não sai do chão sem antes ser desenvolvido todo um projeto aeronáutico.

Portanto, existe uma ligação íntima entre a Engenharia Aeronáutica e a Aeroespacial, já que ninguém vai ao espaço sem antes voar dentro da nossa atmosfera.

A Engenharia Aeroespacial é uma ramificação da Aeronáutica, de onde extrai o conhecimento usado na fabricação de aeronaves e veículos espaciais.

A diferença principal está no fato de uma desenvolver soluções para voos atmosféricos, enquanto a outra se dedica a explorar o espaço.

O que faz um engenheiro aeroespacial?

De acordo com a Agência Espacial Brasileira, a Engenharia Aeroespacial é uma profissão do futuro.

Isso porque o uso de satélites e naves equipadas com radares, sensores, câmeras e outros recursos vem se mostrando essencial para ampliar a visão sobre nosso próprio mundo.

O governo brasileiro sabe disso, tanto é que, em 2021, lançou na Índia o primeiro satélite feito com tecnologia nacional, o Amazônia I.

Todos esses equipamentos são desenvolvidos pelo especialista na área, que é o engenheiro aeroespacial.

Por outro lado, o trabalho não se resume apenas a construir aeronaves e satélites. 

Uma vez no espaço, esses veículos precisarão ser constantemente monitorados e inspecionados remotamente para gerar os resultados esperados.

Isso demanda a aplicação de tecnologia altamente sofisticada, o que exige do engenheiro amplos conhecimentos em telecomunicações e sistemas informatizados.

Dá para ser astronauta cursando Engenharia Aeroespacial?

Até agora, uma das poucas agências espaciais capazes de enviar pessoas ao espaço em aeronaves tripuladas é a NASA.

Para isso, ela aceita solicitações permanentemente, por meio do seu programa de candidaturas a astronauta.

Engenheiros aeroespaciais podem ser aceitos, mas essa não é a única área que a NASA busca para preencher seus quadros.

Por isso, ela avalia candidaturas de pessoas com graduação e pós-graduação em cursos como Física, Química e outros ramos das ciências exatas e até biológicas.

Por se tratar de uma agência governamental americana, é mandatório falar inglês fluentemente e ser cidadão dos Estados Unidos.

Para um cargo com tamanha responsabilidade, a NASA realiza uma rigorosa triagem dos candidatos, submetendo-os a exames médicos, físicos e de aptidão.

Cidadãos de outros países podem se candidatar, mas, para isso, dependem de uma eventual parceria entre governos para serem admitidos.

Como é o curso de Engenharia Aeroespacial?

A exemplo de outros cursos da área, o de Engenharia Aeroespacial tem duração de cinco anos ou dez períodos.

Disciplinas como Computação, Matemática, Física e Química são algumas que compõem o chamado ciclo básico, comum a todas as engenharias.

A partir do segundo ano, o futuro engenheiro aeroespacial passa a ter contato com as matérias específicas do curso.

Então, ele solidificará seus conhecimentos em disciplinas como:

  • Mecânica de Fluidos
  • Mecânica de Sólidos
  • Mecânica do Voo
  • Motores de Combustão Interna
  • Sistemas de Propulsão
  • Sistemas Hidráulicos e Pneumáticos
  • Sistemas Mecânicos
  • Tecnologia da Fabricação
  • Transmissão de Calor
  • Vibrações Mecânicas.

Cabe ressaltar que o curso é formado por aulas em sala e também por disciplinas cursadas em laboratório.

Nelas, o aluno aprende a construir projetos com base em protótipos, cuidando também de suas testagens e validação.

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Mercado de trabalho na Engenharia Aeroespacial

Nem só de NASA vive o mercado de trabalho para quem faz Engenharia Aeroespacial.

A própria Space X é um bom exemplo de empresa privada que surge em resposta à necessidade de explorarmos mais o espaço e seus incontáveis recursos.

Também vimos que já existem até startups brasileiras dedicadas ao desenvolvimento de projetos nesse ramo, portanto, há espaço, com o perdão do trocadilho.

Tendo em vista a escassez de profissionais, é muito grande a chance de garantir o emprego para quem se forma.

De qualquer maneira, essa é uma área que exige formação consistente e domínio amplo de diversas competências.

Nesse caso, quem de fato se dedicar, pode encontrar oportunidades em diversos tipos de empresas e órgãos do governo.

Onde atuar

Por falar em governo, a Agência Espacial Brasileira é uma das entidades que absorvem a mão de obra formada que sai das universidades.

Inclusive, ela destaca em seu site que o mercado brasileiro sofre com a pouca disponibilidade de engenheiros aeroespaciais.

Isso vai de encontro aos grandes investimentos que têm sido feitos no segmento de pesquisa aeroespacial, cuja tendência é de crescimento.

Por outro lado, a iniciativa privada, que ainda dá seus primeiros passos no Brasil neste sentido, já é uma realidade.

É o que sinaliza a existência de empresas dedicadas a financiar startups no setor.

Esse é um mercado que nasce com a entrada de investidores do nível de Jeff Bezos e Richard Branson, além de Elon Musk.

Bezos, por exemplo, foi um dos tripulantes da nave Blue Origin, construída pela empresa homônima que, por sinal, é também de sua propriedade.

Salário

Em um mercado com escassez de profissionais, é natural que os salários sejam interessantes.

No Brasil, a carreira promete ganhos bastante generosos, considerando a média salarial que, segundo o site Glassdoor, é de R$ 9.137,00.

É bom destacar que a carreira não é restrita a civis.

Militares também podem trabalhar na área, com salários igualmente polpudos.

Assim diz o site Estratégia Militares, no qual o salário informado para um engenheiro aeroespacial militar do ITA é de R$ 8 mil.

Como se destacar após formado em Engenharia Aeroespacial

Em um mercado com poucos profissionais, imagina-se que não seja difícil se destacar, certo?

Pois no caso da Engenharia Aeroespacial, essa lógica não se aplica, já que, como vimos, quem atua na área precisa de uma formação bastante ampla.

Assim sendo, é fundamental se manter constantemente atualizado, investindo sempre que possível em novos cursos, sejam livres ou de pós-graduação.

Na Escola EDTI, você se destaca ao aprender tudo sobre a metodologia Lean Six Sigma, que pode ser aplicada inclusive em projetos aeroespaciais.

Conclusão

Uma área de atuação fascinante como a Engenharia Aeroespacial requer uma formação compatível com os seus desafios.

Seja um profissional diferenciado, conheça a fundo o conceito Lean para gerir todo tipo de projeto.

Na EDTI, você se capacita em cursos presenciais ou em regime EAD.

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