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Como a “Lei da Ação e Reação” interfere no desempenho de pessoas e empresas

É provável que você já tenha ouvido falar na 3ª Lei de Newton nas aulas de Física, no colégio, não é mesmo? Também conhecida como Lei da Ação e Reação, ela determina que se um corpo X exerce uma força (ação) sobre um corpo Y, haverá como consequência uma força (reação) de Y sobre X com mesma intensidade e direção, mas com sentido oposto.

Achou um tanto complicado?

Calma, afinal, o objetivo aqui não é tratar especificamente de Física, mas mostrar como essa famosa Lei de Newton pode proporcionar lições tanto para profissionais que querem alavancar na carreira quanto para organizações que precisam se tornar mais competitivas.

Quer saber como? Então, não deixe de acompanhar o post de hoje. Confira!

Saída da inércia por meio da proatividade

Muita gente reclama que não tem oportunidades na vida, não consegue sair de um estágio de estagnação na carreira, não consegue evoluir na profissão etc.

No entanto, quem pensa dessa forma talvez desconheça justamente a 1ª Lei de Newton, segundo a qual os corpos tendem a permanecer no próprio estado natural caso nenhuma força seja aplicada sobre eles.

Também chamada de Lei da Inércia, tal enunciado da Física mostra que a tendência dos objetos é ficar em repouso ou em movimento retilíneo uniforme, se não houver uma força externa que os impacte.

Ao utilizarmos essas duas leis como lições para o desenvolvimento pessoal e profissional, perceberemos o quanto a proatividade é importante para o indivíduo criar as condições necessárias para alcançar o êxito na carreira.

Afinal, se a pessoa não age por conta própria para melhorar de situação de vida e espera que alguma força de fora seja responsável por elevá-la na trajetória profissional, a probabilidade de se frustrar é grande, visto que esse tipo de ocorrência é relativamente raro.

No caso das empresas, é menos provável que elas fiquem paradas ou “em repouso”, porém, é possível sim que sejam tentadas a permanecer em “movimento retilíneo uniforme”, que dizer, apenas na manutenção do status adquirido.

O perigo desse tipo de postura é se estagnar no processo de evolução tecnológica e, com isso, ficar para trás em relação à concorrência. Afinal, ao deixar de inovar e estimular o próprio crescimento, a empresa cria as condições para o próprio fracasso.

Capacitação como plantio para sucesso profissional

Agora você já sabe por que é tão importante evitar a Lei da Inércia na carreira, certo? Contudo, não basta ter somente esse entendimento, é preciso também agir de modo focado na direção certa.

Surge aí a necessidade de se levar em conta a Lei da Ação e Reação no processo de desenvolvimento profissional.

É bem verdade que, daqui em diante, precisaremos nos distanciar um pouco da Física Clássica, até porque o propósito deste post é de apenas comparar um tema das ciências exatas com um das ciências humanas.

Saiba que, no enunciado proposto por Newton, as forças de ação e reação ocorrem de maneira simultânea, mas em corpos diferentes. Como assim?

Quando uma pessoa caminha, ela exerce uma força sobre o chão, o qual também faz uma força sobre o indivíduo, de modo que ele é impulsionado para frente. Assim, as forças de ação e reação ocorrem sempre em pares.

No caso do desenvolvimento profissional, porém, nem sempre é possível mensurar os efeitos de uma ação programada.

Por exemplo, se a pessoa se empenha em busca da própria capacitação profissional, por meio de cursos acadêmicos, treinamentos, certificações etc., a “colheita dos frutos” desse esforço por vezes demora certo tempo para acontecer.

No entanto, note que o “plantio” é indispensável para que o resultado promissor seja alcançado lá na frente. Num caso prático, se o profissional primeiro espera aparecer a vaga de trabalho dos sonhos, para só depois buscar capacitação, possivelmente ele será deixado de lado pelas empresas em troca de candidatos mais preparados para as funções do cargo.

Nesse sentido, o profissional compromissado com o desenvolvimento de carreira tem que “aplicar uma força” sobre o mercado de trabalho, por exemplo, por meio do oferecimento de um currículo valioso.

Dessa forma, ele cria o estímulo necessário para que as empresas reajam a essa ação, seja por intermédio de uma contratação, seja por uma promoção, caso já esteja empregado.

Note que, sem a proatividade, dificilmente o indivíduo vai conquistar uma boa oportunidade de ascender na carreira, afinal, até mesmo para ingressar numa organização é preciso dar o passo inicial e concorrer a uma vaga.

E do ponto de vista das empresas, como a Lei da Ação e Reação pode atuar?

Investimento em produtividade e qualidade para chegar à excelência

No caso dos negócios, os efeitos dessa lei podem ser sentidos de modo muito mais rápido.

Basta, por exemplo, a empresa deixar passar um lote de produtos fora das especificações para que os varejistas e os clientes finais reclamem das mercadorias.

Ainda assim, também é possível pensar numa perspectiva de longo prazo. Como você deve saber, é comum as organizações terem “visões” do negócio, ou seja, os estágios onde elas pretendem estar daqui a alguns anos.

Nessa situação, a Lei da Ação e Reação é bastante propícia, pois mostra como a organização deve agir de forma proativa para cumprir os objetivos estabelecidos no planejamento estratégico e, assim, alcançar o patamar almejado na visão de negócio.

Se uma empresa quer conquistar ótimos níveis de produtividade e de qualidade, ela precisa se empenhar para conquistar esses resultados. Por exemplo, com a aplicação da metodologia do Lean Six-Sigma, a organização age no sentido da busca por melhoria.

Uma vez que obtém êxito nessa implementação, a tendência é de que ela passe a receber uma reação (feedback) satisfatória dos clientes.

Por ser um sistema aberto, que influencia e sofre interferências do ambiente externo, a empresa deve ficar atenta ao que emite para fora e ao que recebe de lá.

Isso quer dizer que é preciso monitorar as percepções da clientela, para se alinhar a atuação da organização com as expectativas dos consumidores. Caso contrário, a reação do público pode ser negativa.

Já se o negócio conhece as demandas dos clientes, fica mais fácil agir de acordo com essas necessidades e, assim, colher uma reação favorável à empresa.

Você já tinha parado para pensar em como a Lei da Ação e Reação pode ser aplicada em outros campos além da Física, mesmo sem tanto rigor científico?

Você acredita que profissionais e organizações podem, em parte, traçar os próprios destinos a partir dessa lei? Deixe sua opinião aqui nos comentários. Participe!

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