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Excelência operacional: o que é, quais os pilares e como alcançar

A excelência operacional deve ser a meta de qualquer organização que deseja prosperar e ter vida longa em um mercado.

É um estágio bastante avançado na vida de um negócio e, naturalmente, não se alcança de um dia para o outro.

Além disso, como se costuma dizer, o principal desafio não é chegar ao topo, mas se manter lá.

Que o digam as empresas do segmento industrial ou que operam de alguma forma a partir da cadeia de suprimentos.

Na sua empresa, as operações são realizadas em um contexto de excelência ou há muito o que melhorar?

Leia este artigo até o fim para entender o que é a excelência operacional, como ela pode ser conquistada e que resultados ela traz.

excelência operacional

O que é excelência operacional?

Excelência operacional é o estágio em que um profissional ou uma empresa consegue realizar suas atividades dentro dos mais altos padrões.

Por isso, é um conceito que tem relação direta com a Gestão da Qualidade Total (GQT), que por sua vez se relaciona com a metodologia Lean, entre outras ferramentas.

Por que buscar excelência operacional?

Todo mercado é pautado pela competição.

As marcas estão o tempo todo lutando para superar seus concorrentes – não apenas para ter mais compradores, mas para ganhar os corações e as mentes das pessoas.

O erro de algumas é achar que isso pode ser conseguido sendo apenas bom ou muito bom naquilo que faz.

Trata-se de algo que vai além da satisfação do cliente, mas chega ao encantamento, o estágio mais nobre e elevado em uma relação de consumo.

O caminho para chegar a esse patamar não é outro que não a via da excelência operacional.

Qual a relação entre Lean Six Sigma e excelência operacional?

O termo excelência tem a ver com excelente, que também tem a ver com excepcional.

É esse o foco da metodologia Lean Six Sigma, que tem como objetivo, pela redução do desperdício e busca da qualidade total, alcançar os mais altos níveis operacionais.

Assim preconiza o esquema — que é também um conceito — da Casa Lean, em que a máxima qualidade ao menor custo depende da solidez de suas vigas e do alicerce.

Para isso, é necessário promover uma série de mudanças, no sentido de otimizar o uso dos recursos para atingir a excelência operacional.

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Quais os quatro pilares da excelência operacional?

Operar é “colocar a mão na massa”.

Antes disso, porém, é preciso que haja todo um preparo, conforme o conceito da Casa Lean.

No caso da excelência operacional, isso acontece a partir de quatro pilares:

  • Gestão de Processos: base da excelência operacional, a gestão de processos trata das entradas, saídas e do que acontece entre uma ponta e outra de uma operação 
  • Qualidade: não existe excelência onde não há qualidade, logo, ambas caminham lado a lado
  • Eficiência operacional: recursos como tempo e dinheiro, pessoas e conhecimento não podem ser desperdiçados. Essa é uma condição para a excelência
  • Inovação: porque ser excelente é ser também capaz de fazer algo de uma maneira totalmente nova, de modo a agregar valor ou criando uma nova demanda.
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Três estágios da excelência operacional

Uma vez estabelecidas as bases da excelência operacional, o terreno estará pronto para dar sequência na implementação.

Ainda que cada empresa possa fazer isso à sua maneira, em geral o processo segue três estágios bem definidos.

A diferença é que, dependendo do setor ou do tipo de atividade que se realiza, pode ser que cada um deles exija um nível maior de detalhamento.

Vamos ver como cada um funciona.

Desenho de Processo

Já dizia o mestre William E. Deming que “não se gerencia o que não se mede”.

Essa medição, por sua vez, começa pela compreensão dos processos que estão inseridos em uma operação.

Lembrando que processo consiste em uma entrada (input), que gera uma saída (output) e os eventos que ocorrem entre um e outro.

Para conhecer cada um desses componentes, é preciso dar conta de todo um mapeamento de processo, para que se crie a partir disso o seu desenho.

Processo de Qualificação

Como vimos, a excelência tem relação direta com a qualidade.

Assim, é necessário qualificar todas as etapas dos processos de uma operação, assim como as pessoas.

Uma coisa é operar contando com profissionais sem especialização, com equipamentos defasados e técnicas pouco eficientes.

Outra é investir na qualificação de cada um desses elementos, melhorando os processos e, em consequência, a qualidade.

Verificação de Processo Contínuo

Excelência tem também a ver com o movimento de melhoria constante.

A competição é a regra em todo mercado, forçando as marcas a buscarem soluções para os seus clientes que, de tão boas, possam afastar a ameaça dos concorrentes.

Os processos são a base para isso.

Considerando que eles estejam sempre sujeitos a melhorar, é preciso então que haja verificações constantes para garantir que eles estejam no caminho do aperfeiçoamento.

Como alcançar a excelência operacional?

Vimos que a excelência nas operações depende de uma base firme.

Formada essa base, ela pode enfim ser implementada, a partir do encadeamento lógico de etapas.

Cada uma dessas etapas demanda o uso de certas ferramentas e métodos, de modo a alcançar a qualidade, até que se chegue ao estágio da excelência.

Conheça as principais delas a seguir.

Mapeie processos

Como vimos, o desenho de processos é um dos pilares da excelência operacional.

Também vimos que ele depende de um mapeamento prévio, que permitirá aos gestores comprometidos com a excelência identificar cada processo, seus pontos fortes e fracos.

Treine as pessoas

Vimos ainda que não se pode alcançar a excelência onde as pessoas não são qualificadas.

É preciso então investir em treinamento e desenvolvimento, de modo que a força de trabalho possa operar dentro dos mais altos níveis em termos técnicos.

Uma solução nesse sentido são os treinamentos in company, nos quais a formação vai até o colaborador dentro da empresa.

Invista em automação

Um dos pontos críticos em uma operação, da mais simples à mais complexa, é a falha humana.

Não por acaso, as empresas, especialmente do segmento industrial, investem na automação de processos.

As máquinas usadas nas linhas de montagem são um bom exemplo disso.

Implemente práticas Lean

Não pode haver excelência onde não há pelo menos um método de trabalho.

Poucos são tão indicados para isso do que a metodologia Lean, bem como a sua variante, a Lean Six Sigma.

Elas têm como princípio a eliminação de toda fonte de desperdício, além do foco na qualidade e na melhoria contínua.

Melhore continuamente

Falando em melhoria, jamais se poderá alcançar a excelência se não houver um esforço permanente em fazer melhor.

Assim prega a filosofia Kaizen, amplamente adotada pela indústria automotiva e uma das responsáveis pelo sucesso de marcas como Toyota e GM, entre outras.

Conclusão

A excelência operacional deve ser ao mesmo tempo um objetivo e uma forma de trabalhar.

Para isso, é fundamental estar capacitado para dar conta dos muitos desafios que surgem ao assumir tamanha responsabilidade.

A Escola EDTI prepara os líderes das empresas brasileiras há mais de dez anos, formando gestores graduados Black Belt e Green Belt.

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